segunda-feira, 30 de março de 2015

ASSARÉ: CABELEIREIRO É MORTO A TIROS APÓS SER LEVADO DE SUA RESIDÊNCIA

O cadáver de um homem foi encontrado por volta das 10 horas deste sábado às margens da estrada carroçável de acesso ao Sítio Guerrilha a uma distância de 15 Km para o centro de Assaré e apenas 4 Km em relação à sede de Antonina do Norte. A polícia foi avisada quando os Sargentos Araújo e Rodrigues e o Soldado estiveram no local conseguindo identificar como sendo do cabeleireiro Antonio de Sousa Oliveira, de 42 anos, que residia na Rua José Juca no centro de Antonina do Norte.

Ele apresentava perfurações à bala, sendo uma no peito esquerdo, duas no tórax e mais uma no olho. No bolso de sua calça foram encontrados oito papelotes de cocaína e mais um de maconha, documentos de uma moto Honda CG 125 de cor cinza e placa HYM-6245, inscrição do Ceará e um papel com o número do telefone do se pai. O Sargento Araújo ligou para o pai dele, Jose de Sousa Oliveira, que mora em Farias Brito e soube que, há quatro meses, o mesmo fora residir em Antonina do Norte após separar da primeira mulher.

Admitiu ainda que, em Farias Brito, Antônio tinha passagens pela polícia por conta de brigas. A companheira do cabeleireiro foi identificada apenas pelo apelido de “Leninha” e disse à polícia que, por volta das 19h30min de sexta-feira, chegou em sua residência um motoqueiro que não conhece e usando capacete o qual chamou Antônio e quando os dois saíram na moto do suspeito. Ela comentou que até já estranhava a longa demora no retorno o que jamais tinha ocorrido por tanto tempo.

Foi o primeiro homicídio de 2015 em Assaré, onde, no ano passado ocorreram sete assassinatos. O último deles se deu no dia 23 de novembro ou há quatro meses. Naquela data, o agricultor Expedito Aleixo de Alencar, de 25 anos, foi morto com uma facada por seu vizinho e amigo Valdemar Muniz de Souza, de 57 anos, o “Louro”, residente no Sitio Bezerra do Maciel em Assaré. Este fugiu no primeiro momento, mas terminou preso afirmando que a faca suja de sangue é porque tinha "matado uma galinha prá janta".


Miséria

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