segunda-feira, 20 de abril de 2015

SEGUNDO SUSPEITO DE CHACINA EM SOBRAL SE ENTREGA À POLÍCIA

Antônio Mourão teria participado da execução de seis pessoas em Sobral (Foto: Agência Miséria)
O segundo suspeito de ter participado dos assassinatos de seis pessoas em Sobral se entregou à Polícia na madrugada deste domingo, 19, na cidade de Granja, a 352,3 km de Fortaleza. A informação foi confirmada pelo coronel Júlio Aquino, comandante de Policiamento do Interior (CPI) da Região Norte. O suspeito, identificado como Antônio Gomes de Sousa, conhecido como "Gordo", está a caminho da delegacia de Sobral.

Segundo Júlio Aquino, o cerco policial feito em Jijoca e Camocim, onde os familiares do suspeito residem, teria contribuído para Antônio se entregar à Polícia. "Ele é diabético e tem que se alimentar. Então, ele não aguentou e se entregou", disse o coronel.

Dois suspeitos da chacina ainda continuam foragidos. De acordo com Júlio, "o mistério já foi desvendado" e nesta segunda-feira, o motivo da chacina e mais informações sobre o crime serão repassados à imprensa em uma coletiva.

Segundo O POVO apurou, a chacina teria sido motivada por vingança. O primeiro suspeito preso, identificado como José Cleiton Rodrigues Pereira, 30, o Keké, teria confessado o crime e afirmado que a motivação seria vingança, pois uma das vítimas, Patrícia Farias da Silva, 30, teria articulado a morte de um irmão dele. Ela seria esposa de um traficante. 

A chacina
Seis pessoas foram mortas na noite da última terça-feira, 14, em Sobral. Quatros corpos foram encontrados em uma casa na localidade de Pau D´arco, no distrito de Aprazível, e outros dois, de duas mulheres, mão e filha, estavam em um matagal às margens de uma rodovia que liga a cidade de Coreaú à Alcântaras, a 374 km de Fortaleza.

Das seis pessoas assassinadas, cinco moravam na mesma casa. São eles: Patrícia Farias da Silva, 30; sua filha Emily Farias, 15; um sobrinho que era o namorado de sua filha, Geovane Nascimento; sua mãe Maria de Jesus da Silva, 53; e Aureliano da Silva Ribeiro, 21. O único que não mora na casa era Benedito Gomes da Silva, 39, que residia na casa ao lado e no momento dos assassinatos encontrava-se na casa dos vizinhos.

Redação O POVO Online

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