quarta-feira, 16 de setembro de 2015

MENOR TERIA RECEBIDO R$ 500,00 PARA INCINERAR CADÁVER DE GAROTA EM SANTANA DO CARIRI

A polícia de Santana do Cariri recolheu mais um acusado de envolvimento no assassinato da adolescente Maria Suyane de Sousa, de 15 anos. Trata-se do menor de iniciais R. A. X, que foi apreendido no final da tarde desta terça-feira naquele município pelo Subtenente Ariovaldo, o Cabo Mota e o Soldado Siebra. Na 19ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Crato, ele confessou sua participação no crime e deu detalhes da trama que teria sido arquitetada por um casal preso no sábado.

Os jovens Fernando Coelho da Silva, de 27, e Lucilene Carlos de Sousa, de 30 anos, moram em Crato e já respondem processos por tráfico de drogas, enquanto a vítima seria usuária. O menor apreendido ontem contou que a garota foi executada a pauladas e pedradas e o casal teria retornado ao local do crime alguns dias depois acompanhado do adolescente. Este confessou ter recebido R$ 500,00 para atear fogo no corpo com o intuito de queimar, também, qualquer tipo de provas.

Só esqueceram de tocar fogo no relógio e nas sandálias encontrados no dia 4 de setembro ao lado de alguns ossos da vítima e outra revelação feita pelo garoto é que tinha sido ameaçado de morte pelo casal preso preventivamente por decisão judicial. Nesta quarta-feira (17) completa cinco meses que Suyane desapareceu e a elucidação do caso se deu por meio de um trabalho conjunto desenvolvido por policiais civis e militares com todo o apoio do Ministério Público e da Justiça.

Ao serem presos no último sábado, Fernando e Lucilene negaram envolvimento no crime, mas, segundo o Delegado Regional de Polícia Civil de Crato, Giuliano Vieira Sena, as evidências são muitas. Ele agora está abrindo um procedimento contra o menor baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e vai pedir a sua internação. O casal deve responder por crime de homicídio e ocultação de cadáver e o menor pela ocultação e até vilipêndio de cadáver. Entretanto, ainda falta a confirmação oficial por meio do exame de DNA se os ossos que se encontram no IML de Juazeiro são realmente de Suyane.


MISÉRIA

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