quinta-feira, 16 de junho de 2016

CEARÁ TEM 122 CASOS DE MICROCEFALIA

O Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira (15), mais sete casos no Ceará de microcefalia ou alterações no sistema nervoso central ligadas a infecções congênitas. No total, as anomalias foram detectadas 122 vezes desde outubro de 2015, quando as notificações do problema foram intensificadas por conta da suposta relação com o vírus zika. Há ainda 178 casos sob investigação no Ceará.

Semanalmente, o órgão nacional divulga os números relativos à microcefalia em todo o País. O Brasil contabiliza, até o dia 11 de junho, 1.581 ocorrências das condições neurológicas investigadas confirmadas. Outros 3.047 casos permanecem sob análise. As confirmações ocorreram em 25 estados do Brasil e no Distrito Federal. A única unidade federativa que não teve diagnósticos de microcefalia comprovados foi o Acre.

Das ocorrências confirmadas, houve a identificação da infecção por vírus zika como causa da anomalia por 226 vezes. Contudo, o Ministério da Saúde alerta que o dado não representa adequadamente a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. O órgão considera que a maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico de microcefalia foram infectadas pelo zika.

Óbitos

Até o momento, foram contabilizados 73 óbitos confirmados por microcefalia ou alterações do sistema nervoso central em todo o Brasil. Outros 198 continuam em investigação, enquanto 46 foram descartados.

O Ministério da Saúde informa que todos os casos das anomalias apontadas estão sendo investigados, incluindo a possível relação com o vírus zika e outras infecções congênitas. Dentre as diversas causas da microcefalia estão a ação de agentes infecciosos como os causadores de sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.

A Pasta recomenda que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença do Aedes aegypti, transmissor do vírus, com a eliminação dos criadouros, manutenção de portas e janelas fechadas ou teladas, uso de calças e camisas de mangas compridas, além da utilização de repelentes permitidos para gestantes.

Fonte: Diário do Nordeste

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