segunda-feira, 28 de agosto de 2017

BEBÊ DE CINCO MESES É BALEADA DURANTE TROCA DE TIROS ENTRE FACÇÕES

Uma bebê de cinco meses de idade foi baleada durante troca de tiros registrada entre facções criminosas rivais na Barra do Ceará. O caso ocorreu na noite do último sábado, 26, na Comunidade das Goiabeiras. A menina segue internada no Instituto Doutor José Frota (IJF) com ferimentos na perna e no abdômen.

Esse foi um dos casos de violência registrados em Fortaleza e na  Região Metropolitana em um fim de semana marcado por ações criminosas. Algumas delas, com evidente crueldade — como o caso de homem que foi encontrado decapitado no bairro Jangurussu, na Capital, e o atentado a índio Pitaguary, que teve o corpo e a casa incendiados em Maracanaú, na Região Metropolitana.

No caso da menina, ela foi baleada quando estava no colo na mãe por uma bala perdida. A situação teria acontecido após troca de tiros entre organizações criminosas da região das Goiabeiras. O POVO apurou que a bebê foi socorrida por um tio que a levou até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida Presidente Castelo Branco, também conhecida como Leste-Oeste, onde recebeu os primeiros cuidados.

Após o atendimento preliminar, a criança foi encaminhada para o IJF, no Centro, onde passou por cirurgia no abdômen, de acordo com uma fonte do O POVO. A assessoria de comunicação da unidade informou, na tarde de ontem, que a menina seguia “em atendimento”, sem dar informações sobre o estado de saúde da vítima a pedido da família. Não foram detalhados os procedimentos aos quais a menina foi submetida.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por telefone, que o caso não havia sido registrado na Controladoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). A pasta também não soube dar informações sobre a troca de tiros na comunidade, na noite do último sábado.

Saiba mais

Em março, a Barra do Ceará foi ocupada pela Secretaria da Segurança Pública (SSPDS) na operação Marco Zero.


Com o trabalho, a ocupação policial na área da Comunidade do Gueto, no bairro, foi ampliada.


Fonte: O POVO

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