quinta-feira, 28 de setembro de 2017

1,1 TONELADA DE FIOS IRREGULARES É REMOVIDA DE POSTES NO CEARÁ



Em trecho da avenida Santos Dumont, no Papicu, mais de uma dúzia de fios de telecomunicações e energia aglomerada em um mesmo poste. A situação encontrada na via é comum e pode oferecer riscos para quem passa próximo a esses postes, além de poluir visualmente a Cidade e prejudicar o fornecimento de energia elétrica. A Santos Dumont é uma das vias onde irregularidades em postes com fiação estão sendo combatidas.

Desde julho, a Enel opera na regularização desses pontos com problemas, estimados em 17 mil em todo o Estado. Até agora, foram 654 postes regularizados e 1,1 tonelada de cabos e caixas de telecomunicação removida. A meta é reordenar 400 pontos por mês.

As ações já ocorreram, principalmente, nos municípios de Fortaleza e Ocara (a 102 quilômetros da Capital). A população pode procurar a empresa e denunciar irregularidades.

Procedimento

Cada poste pode receber até seis fios, sendo quatro alugados a empresas de telecomunicações, um da companhia elétrica e um do Governo do Estado. “Mas várias empresas fixam (fios) nos postes sem autorização e ainda usam o espaço como almoxarife, acumulando cabos”, explica Ronaldo Freire, gerente da área de Clientes de Governo da Enel. O acumulado de cabos é chamado de rede morta.

Além do limite de capacidade, na instalação deve ser respeitada a distância mínima entre o solo e a fiação: o cabo mais baixo deve estar a, pelo menos, seis metros do chão. Nos postes, cada fio teve ter afixada etiqueta de indicação da empresa responsável. Após identificadas, aquelas que desrespeitam o plano de ocupação e as normas técnicas são notificadas pela Enel. Se não houver adequação em até 30 dias, os cabos são removidos e multas previstas em contrato aplicadas.

Os materiais removidos pela Enel nas fiscalizações dos postes estão sendo reaproveitados pela Associação dos Catadores de Independência. Com eles são produzidos cadeiras, cestos e luminárias, gerando renda para os participantes.

Por: O Povo

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