segunda-feira, 20 de agosto de 2018

“Cinco dos candidatos deveriam estar era no manicômio”, diz Cid


O ex-ministro da Educação, Cid Gomes (PDT), disparou diretamente neste sábado, 18, contra cada um dos 12 adversários de Ciro Gomes (PDT) na disputa à Presidência da República. Afirmando que não existe adversário que “calce os sapatos” do irmão, Cid disse que, dos 13 candidatos, pelo menos cinco deveriam estar “era em um manicômio”.

“Pelo debate que teve na Bandeirantes, o que a gente viu foi algo próximo de um picadeiro de um circo (…) desses 13, pelo menos cinco nem em eleição deveriam estar, deveriam estar era no manicômio”, disse, durante evento de lançamento da candidatura de Ciro em Fortaleza. “Vou deixar que vocês digam quais que se encaixam nisso”, disse, provocando risos.

Depois, o ex-ministro atacou diretamente cada um dos adversários do irmão. “Outros três são só a continuação direta do Temer, são a mesmíssima coisa, praticamente reeleger”, disse, citando Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Álvaro Dias (Podemos).

“Bolsonaro é Temer”

Cid falou então de Jair Bolsonaro (PSL), dizendo que ele poderia entrar tanto na lista dos que iriam para o manicômio quanto na de candidatos que representam Temer. “Bolsonaro é Temer, não muda em nada, é só conversa fiada, coisa que não muda em nada a vida do povo (…) um cara que está deputado há sete mandatos querer ser a negação da política, só em manicômio”.

Passando então para o bloco mais ligado à esquerda, Cid disse que respeita e admira Marina Silva (Rede), mas disse que a ex-senadora virou uma “inocente útil, uma coisa fragilzinha, a serviço da elite nacional”. Já Guilherme Boulos (Psol) foi elogiado, mas chamado de “jovem” demais para o cargo. “Ainda tem um longo caminho pela frente”, disse.

“Quanto à candidatura do Lula, tenho certeza que 90% dos que estão aqui votariam no Lula se ele fosse candidato”, disse. “Mas todos nós sabemos, a cúpula do PT sabe, que ele não será candidato”, disse, acusando a direção petista de fazer “teatro” com a manutenção da candidatura do ex-presidente.


O POVO

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