quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Comerciante que matou sua família a facadas em Brejo Santo é condenado a 78 anos de prisão

O comerciante Sebastião Pereira Leite, de 73 anos, o “Dão Leite”, sentou no banco dos réus para ser julgado em Ação Penal de Competência do Júri por triplo homicídio qualificado em Brejo Santo. No dia 7 de fevereiro de 2001 em sua casa, na Rua Coronel Basílio naquele município, ele matou a golpes de faca a mulher Alda Maria Campos Leite, de 49, a filha Aline Campos Leite, de 9, e o filho Alex Campos Leite, de apenas 4 anos de idade. Esse último ainda foi esquartejado antes do acusado fugir.

A sessão ordinária do Tribunal do Júri lotou o auditório do Cine Teatro de Brejo Santo nesta quarta-feira e terminou por volta das 17 horas após um dia inteiro de debates entre defesa e acusação. Ao final, Dão Leite terminou condenado a 78 anos de prisão, sendo 24 pelo assassinato da mulher e mais 27 para cada um dos filhos. Na época do crime o mesmo fugiu e só foi preso 12 anos depois em sua distribuidora de bebidas em Goiânia (GO) após tentar aposentadoria junto ao INSS.

O triplo homicídio causou grande repercussão em todo o Ceará e, supostamente, teria sido motivado por questões de ciúmes e evitar a divisão de bens. Cinco dias após os crimes, o juiz da Comarca de Brejo Santo, Miguel Feitosa Cardoso, determinou a prisão preventiva do acusado que, na época, tinha 55 anos, e era funcionário público. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por triplo homicídio qualificado e sua prisão aconteceu no dia 8 de julho de 2013 pela Polícia Militar de Goiânia.

Dão Leite estava no seu estabelecimento quando os PMs chegaram apresentando o Mandado de Prisão enviado pelo então Capitão L. Rodrigues que comandava a Companhia Militar de Brejo Santo. O próprio foi até Goiânia com os Sargentos Oliveira e Dimas e o Soldado Marcelon retornando ao Cariri dia 11 de julho de 2013 trazendo Dão Leite, que negou envolvimento nos crimes dizendo que nem casado era. Ele até já tinha sido condenado à revelia a 28 anos de prisão, mas o Ministério Público recorreu e aconteceu novo julgamento.




Por Demontier Tenório Miséria.com.br

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