sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Capital cearense vive madrugada de ataques articulados por fações

 
Fortaleza e bairros da Região Metropolitana atravessaram uma nova madrugada de ataques articulados por facções criminosas. Foram pelo menos 30 das 21 horas até  2 horas da manhã desta sexta-feira, 4.

O POVO foi a sete bairros onde as forças de segurança do Ceará foram acionadas para atender as ocorrências. Três desses atentados foram considerados muito graves pela Polícia Militar. Na Pajuçara, que fica no município de Maracanaú, bandidos incendiaram uma agência da Caixa Econômica.

Eles invadiram a agência, na rua Raul Teófilo, com um carro e atearam fogo no veículo. O incêndio destruiu completamente os caixas rápidos da entrada da Caixa e aparelhos de videos do banco. Ninguém ficou ferido. Mais cedo, outros criminosos atiraram contra uma agência do Bradesco na Vila União, em Fortaleza.


Também na capital cearense, o Grupo de Ações Taricas Especiais (Gate) foi chamado para recolher e detonar uma bomba deixada em uma das colunas de um viaduto da avenida Washington Soares, próximo à fábrica da cachaçaria Ypióca. Por mais de uma hora, a PM bloqueou a via e desvio o tráfego pela rua Eudes Cardoso.

Na madrugada desta quarta para quinta-feira, os criminosos explodiram parcialmente uma coluna de um viaduto localizado em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Os faccionasos também foram ousados ao explodir um veículo que estava recolhido num estacionamento improvisado do 27o Distrito Polícial, no bairro João XXIII, em Fortaleza. Homens em duas motos e dois carros, 

lançaram uma bomba entre os automóveis apreendidos da delegacia.

A explosão, segundo um policial que pediu para não ser identificado, foi ouvida em bairros vizinhos ao João XXIII. O que indicaria o uso de dinamite.

Os ataques das facções seriam uma reação ao discurso do novo secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque. Na última quarta-feira, ele afirmou que não reconhece o poder das facções nas cadeias e que presos têm de ir para onde há vagas e não para os presídios dominados por grupos específicos do crime organizado. Desde 2016 às cadeias no Ceará são divididas por facções.


Fonte: O POVO

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