terça-feira, 26 de novembro de 2019

Preço do feijão sobe 20% e o da carne, 8%, em novembro no Estado


A compra do feijão e da carne nos supermercados pesou no bolso dos consumidores cearenses, nas últimas semanas. Segundo a Central de Abastecimento do Ceará, ambos registraram alta de 20% e 8%, respectivamente, de outubro a novembro deste ano. A baixa colheita de grãos no País e a diminuição no abate do gado, foram fatores que impactaram no aumento dos itens.

Em ritmo de alta, o feijão de corda saltou de R$ 3,00 para R$ 4,50 o quilo, registrando um acréscimo de 50%. Já o feijão carioquinha (vindos da Bahia, Pernambuco e do Sul do Piauí) passou de R$ 4,00 para R$ 5,40, um aumento de 35%, com produção vinda do Paraná, Minas Gerais e uma pequena escala de Goiás.

O Ceará não é produtor de carne para consumo. O gado, segundo ele, é voltado para laticínios. Com isso, o Estado compra produtos do Pará, Tocantins e Goiás, tornando o Estado dependente da produção do Norte e do Centro-Oeste do Brasil. "A carne começou com alta de 4% e já teve um aumento elástico de 8% em relação ao mês de outubro. No acumulado do ano, foi lento, variando em torno de 20%", explica.

De acordo com boletim do Sistema de Informação do Mercado Agrícola, divulgado ontem (25) pela Ceasa, o quilo da carne fresca pode variar entre R$ 8,50 a R$ 11,50. Já as aves, por sua vez, saem em torno de R$ 6,50 a R$ 7,50 o quilo. Por fim, os preços dos pescados variam de R$ 23 a R$ 100 o quilo.

Diário do Nordeste

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