quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Placa com padrão Mercosul começa a ser adotada no Ceará em fevereiro



Começa a valer para os condutores cearenses, na próxima segunda-feira (3), o novo padrão para as placas de veículos no modelo do Mercado Comum do Sul (Mercosul), conforme regulamentação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

A nova placa é obrigatória no primeiro emplacamento de veículos novos, em situações de transferência do veículo para outro município ou estado, alteração de categoria ou se a placa precisar ser substituída em razão de danos, extravio ou furto.

A mudança pretende integrar os componentes do Mercosul para garantir a livre circulação de veículos entre os países, além de combater infrações. Além do Brasil, adotaram o novo padrão Argentina, Paraguai e Uruguai. No sábado (1º) a mudança começa a valer para os departamentos estaduais de trânsito, como informou o Denatran.

O proprietário deve comparecer em qualquer unidade do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) para emissão e pagamentos das taxas. Em seguida, é entregue uma autorização para que o dono do veículo leve à estampadora de sua escolha.

Variação no custo do emplacamento
Os usuários são orientados a pesquisar os preços de emplacamento, já que não há uma tarifa padrão. No modelo atual, as placas variavam entre R$ 200 a R$ 220 para carros e entre R$ 100 a R$ 120 para motos.

Porém não há uma previsão de quanto deve custar o novo modelo, como ressaltou o diretor de veículos do Detran-CE, George Valentim. "A gente está na expectativa de que na próxima semana saia o preço médio, de acordo com o mercado, na nova placa Mercosul."

O que muda com a placa do Mercosul?


A nova placa possui QR-Code, um tipo de código de barras que dá acesso aos profissionais de segurança aos dados do veículo. "O Departamento Nacional de Trânsito, que é um órgão vinculado ao Governo Federal, está ressaltando que essa nova placa Mercosul tem mais segurança porque possui mais informações acerca do veículo, o que dificulta a falsificação e a clonagem", destaca George Valentim.

Conforme o Denatran, a adoção do novo modelo resolve o problema da falta de combinações de caracteres para as placas do Brasil, "que acabariam em poucos anos". "O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode valer por mais de cem anos".



Por Lucas Falconery, G1 CE



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