segunda-feira, 23 de março de 2020

Ceará irá receber equipamentos do Governo Federal no combate ao coronavírus na próxima semana



Fortaleza e o Estado do Ceará vão receber, nos próximos dias, o primeiro lote de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), como máscaras e luvas, enviado pelo governo federal para profissionais de Saúde que atuam no combate ao coronavírus. A medida foi anunciada neste domingo (22) aos prefeitos de Capitais, em vídeoconferência, pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que participou da 'live' com o ministro e o presidente Jair Bolsonaro, pediu que o Ministério da Saúde lidere um grande processo de treinamento para profissionais da área para atuarem no combate à doença, principalmente em UTIs e com equipamentos como os respiradores.

O envio dos EPIs é a primeira providência concreta do Governo Federal em assistência a estados e municípios na luta contra o coronavírus. Segundo o prefeito, o ministro relaltou dificuldades de compra dos equipamentos no mercado internacional.

Na reunião virtual, o ministro também manteve compromissos já assumidos com a Frente Nacional dos Prefeitos como o fortalecimento do programa Mais Médicos, com a contratação de mais de 5 mil profissionais, investimento para alargar o horário de atendimento de 5,2 mil postos de saúde no País e o compromisso de habilitação imediata pelo SUS de novos leitos disponibilidados por estados e municípios.

Os prefeitos cobraram do ministro o envio de recursos direto aos prefeitos para as ações de prevenção e combate ao coronavírus, além do que já é enviado por meio dos governos estaduais.

Treinamento

Em sua fala na reunião virtual, o prefeito Roberto Cláudio lembrou que é fundamental que o Ministério da Saúde lidere um grande movimento nacional de capacitação a profissionais médicos, fisioterapeutas e enfermeiros para atuarem nas Unidades de Terapia Intensiva e manusear os equipamentos como respiradores. "Em alguns países, tivemos um apagão assistencial por conta do coronavírus. Um crescimento muito rápido do pico de casos em que países como a Iália não tinham leitos de internação suficientes, nem UTIs e nem pessoal treinado. Essa nossa ideia é evitar isso e nós vamos ter mais tempo", disse o gestor.

Fonte: Diário do Nordeste

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