ORÓS NOSSA HISTÓRIA

ORÓS HISTÓRICO CEARÁ




























Orós foi teve sua criação em: 15 de setembro de 1956 e instalada em 25 de março de 25/03/1959.  Toponímia: Orós é o nome de um pequeno arbusto que serve de alimento para o gado.

Variação Toponímica: Desmembrado de Icó. Padroeira: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.  Dia - 01/09.

 História: Suas origens estão vinculadas ao chamado Boqueirão do Orós, local tecnicamente estudado e aprovado como propício à construção de monumental reservatório hídrico (Século XIX). Não obstante esses referenciais, tem-se como pioneirismo o estabelecimento de fazendas, ainda no começo do mesmo Século, pelos Monte e Silva, em conflito territorial com a família Feitosa.   

Independente dessas origens consta evidentemente como povoadoras do conflitante território famílias representadas por Patrícios, Matineiros e Nunes da Costa, egressos do sítio saco da Onça, nas águas do Rio Estreito e local onde seria construído o açude Lima Campos. Esse novo regramento, exatamente onde seria fundado a povoação de Orós, teve como referencial de posse das quais foram proprietária a senhorinha Dias Bastos e repassadas em operação de compra e venda aos recém-primeiros ensaios de povoamento, fundamentado em casas de moradia, cultivos agrícolas, casa-de-farinha e produção de cal.   

No limiar dos anos 20, tendo como Presidente da República o nordestino Epitácio Pessoa, saiu do casulo o projeto de construção do pré-falado reservatório. Houve como empreteira a firma norte-americana Dwight P. Robson. Atraídos pela breve realização de obras tão importantes, grande número de pretensos operários acercou-se do local, na perspectiva de emprego, fato que concorreu sobremodo para formação do rápido povoamento.

     Em nome do empreendimento, que afinal de contas abortaria, construiu-se por conta da empresa o respectivo canteiro de obras, deste constando dezesseis casas de apoio administrativo, o edifício conhecido por Casa dos Hóspedes, um Hospital e casa Geradora de energia elétrica, além do ramal  ferroviário via Iguatú, começando dessa fase o aqueduto que ligaria o Jaguaribe ao rio denominado Estreito, perenizando este em favor do sistema irrigatório. Tudo isso, finalmente, concorreu em prol da formação gregária, tendo-se por acréscimo as empresas F. Holanda e João Brasil Montenegro, respondendo este pela primeira indústria de beneficiamento de algodão em termos regionais.

 Evolução Política: Distrito, com vinculação ao Município de Icó, conforme Dec-Lei nº 1.156, de 4 de dezembro de 1933, e Município na forma da Lei nº 3.338, de 15 de setembro de 1956, ocorrendo sua instalação a 1º de setembro de 1957.

Igreja: A primitiva capela, dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, data de 1928, tendo como colaboradores o Dr. Egberto Carneiro da Cunha e José Fares Lopes. A missa inaugural teve como celebrante o padre Raimundo Rolim. Demolida a primitiva capela, em virtude de má localização, ergueu-se em outro local, contando para tanto com a efetiva colaboração popular (1965). Freguesia e Paróquia estão vinculadas ao Bispado de Iguatú.

 

GEOGRAFIA 

Área: 598km².                                                      

Área(% em relação ao Estado): 0,36.                      

Altitude: 184m.                                                       

Latitude: 6°15’.                                                 

Longitude: 38°55’.                                                      

Mesorregião: Centro Su do Cearál.                   

Microrregião: Iguatu.                                               

Limites: Norte – Jaguaribe; Sul – Icó; Leste – Icó; Oeste – Iguatú.                     Distritos:    Santarém, Igaroí, Guassussé, Palestina.

Acidentes Geográficos: Rio Jaguaribe, Riacho Barão e Açude Orós.                            Recursos Hídricos: Pluviometria (a média anual é de 852,4mm).

Atrativos Naturais: Small Cannyon (túnel próprio para canoagem), Gruta de Curicara (fonte de água natural).

 SAÚDE

Postos de Saúde: de Igarói, Guassussê, Palestina e Santarém, Bairro São Geraldo, do centro atrás do CSU, Isaac Cândido e do Bairro São José, Hospital Maternidade Luzia Teodoro da Costa e Secretaria Municipal de Orós.

 ESTATÍSTICAS

População Censo de 1999: 20.667.

Densidade Demográfica(hab/km²): 41,65.             

Distância da Capital Por Rodovia: 402km.

Vias de Acesso à Capital: CE-153, BR-116, BR-404, CE282.                                           

Abastecimento D’água: 2.280 ligações.

Energia Elétrica: N° de consumidoes-4.863. Total consumo-521.604.

 PRODUÇÃO

Produtos Agrícolas- algodão arbóreo e herbáceo, banana, arroz, milho e feijão. Pecuária: bovinos, suínos e aves. Em suas terras registou-se a ocorrência de Magnesita                                    

PREFEITURA

Endereço: Praça Anastácio Maia, 40

CEP: 63.170-620-000

Fone: (88) 3584-1188

Fax: (88) 3584-1450

 Eventos: Festa de São Pedro (29/junho), Festa da Padroeira (23/agosto a 01/setembro), Independência do Brasil (07/setembro), Festa de Nossa Senhora das Graças (08/setembro), Dia do Município (15/setembro), Festa da Nossa Senhora da Conceição (08/dezembro).


Orós é um  município do estado do Ceará, Brasil. Localiza-se mesorregião do Centro-Sul Cearense. O município tem cerca de 22 mil habitantes e 599 km². Foi criado em 1957. É a cidade do famoso Açude Orós, segundo maior do Ceará, atrás apenas do Castanhão.
Toponímia

A palavra Orós aparece nos livros de registros das Datas e Sesmarias do Ceará em 1732, quando falam de um "riacho que vai se meter no Oró", e em 1736, do "sítio dos Horós".
Orós, no sufixo grego-universal, significa montanhas. Vem dele o nome orografia, para descrever montanhas, e orologia, a gênese das mesmas.

Apesar do município ter cordilheiras vastas que formam vales e boqueirões, admitir-se que seu nome tenha origem aí é suposição sem base, sobretudo quando inexistem outros topônimos cearenses com derivação semelhante.

IBGE - Histórico Orós Ceará - CE

 Onde hoje se ergue a nova cidade de Orós, até bem pouco não passava de simples propriedade por onde se estendia, ainda, o domínio feudal das grandes faixas de terras destinadas à criação de agricultura rudimentar, praticada à base de enchada pelos colonos, sertanejos bravios acostumados à luta difícil dos sertões tórricos do Ceará.

 Desde de 1911 que já se falava na existência do Boqueirão de Orós, garganta enorme por onde passam as águas do rio Jaguaribe, local propício para receber uma enorme barragem de represeamento e aproveitamento conseqüente das águas armazenadas.

 Das investigações e estudos complementares realizados pelo Engenheiro Luís Felipe, resultou planificação de uma formidável barragem de 60 metros de altura, com capacidade de 3.300.000 metros cúbicos de água, num lençol compacto de 380 quilômetros quadrados, extensão maior que a Baia de Guanabara.

 A represa do enorme reservatório atingiria a cidade do Iguatú, com o desenvolvimento de 66 quilômetros de profundidade máxima de 55 metros. O açude permitiria a irrigação de 80.000 hectares de terra.










Em 1921, com o início dos trabalhos surgiram as primeiras construções de casas de residências, casas para trabalhadores, armazéns, galpões, hospital, prédio para usina e ereção de uma pequena igreja. Em pouco tempo o comércio ganhou impulso, ligando-se a Capital ao Estado por Rodovia. O ramal ferroviário que antes contribuía para o progresso da área foi desativado.

Gentílico: Oroense.

Formação Administrativa

Segundo o decreto estadual nº 1156, de 04-12-1933, figura no município de Icó o distrito de Orós.  Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, figura no município de Icó o distrito de Orós.  Assim permanecendo em divisão territorial datada de1-VII-1955.

 Elevado à categoria de município com a denominação de Orós, pela lei estadual nº 3338, de 15-09-1956, desmembrado de Icó. Sede no antigo distrito de Orós. Constituído de 3 distritos: Orós, Guassussê e Igarói, todos desmembrado de Icó. Instalado em 25-03-1959.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Orós, Guassussê e Igarói.  Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1963.  Pela lei estadual nº 7168, de 14-01-1964, é criado o distrito de Palestina e anexado ao município de Orós.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 4 distritos: Orós, Guassussê, Igarói, Palestina.  Assim permanecendo em divisão territorial datada 1988.

Pela lei municipal nº 03, de 18-06-1991, é criado o distrito de Santarém ex-povoado e anexado ao município de Orós.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 5 distritos: Orós, Guassussê, Igarói, Palestina e Santarém.


 Assim permanecendo em divisão territorial datada 2007.

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