quinta-feira, 30 de novembro de 2017

POSSE DE ARMA DE FOGO POR MORADORES DA ZONA RURAL É AUTORIZADA PELA COMISSÃO DO SENADO



A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou, nessa quarta-feira, 29, o projeto que autoriza a compra de arma de fogo por moradores da zona rural. Por 11 votos a 5, a proposta segue para análise da Câmara caso não haja recurso para que seja apreciada pelo conjunto dos senadores, em plenário.

O texto altera o Estatuto do Desarmamento para permitir a aquisição de armas de fogo por residentes em áreas rurais maiores de 21 anos. Para isso, os proprietários rurais devem atender a pré-requisitos como atestado de bons antecedentes e comprovante de residência em área rural.

De acordo com o autor do projeto, senador Wilder Morais (PP-GO), a intenção é garantir a segurança dos moradores de zonas rurais que, “não raro, encontram-se a centenas de quilômetros de um posto policial, o que coloca inúmeras famílias à mercê do ataque de criminosos”.

“Eu vou me ater à minha região amazônica, o Acre. Temos uma deficiência muito grande. Essas pessoas querem ter porte de arma não é para andar com arma não, é para as suas defesas. Essa população rural virou uma espécie de uma presa fácil”, avaliou o relator do projeto, senador Sérgio Petecão (PSD-AC).

Já os contrários à proposta, como o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), criticaram a possibilidade de se aumentar a criminalidade no campo. “Uma pessoa do campo pode comprar a sua arma. Aí vai lá, na sua diversão, vai num bar beber. Briga e mata outra. O cidadão quando briga, se descontrola, vai em casa e pega a arma”, contrapôs. Os senadores argumentaram, porém, que se aprovada, a proposta permitirá apenas a posse e não o porte da arma.

Na mesma sessão, os senadores da CCJ aprovaram o projeto que torna crime o porte de arma branca, como faca, canivete e estilete. Assim como o texto anterior, este projeto não precisa passar pelo plenário do Senado e segue diretamente para análise dos deputados, se não houver pedido de senadores.

A proposição estabelece pena de detenção de um a três anos e multa para quem portar algum artefato cortante. O projeto esclarece, porém, que não entram na punição o uso desses instrumentos para uso em ofício, arte ou atividade para a qual foi fabricado.



MAIOR AÇUDE DO PAÍS, CASTANHÃO ATINGE VOLUME MORTO, E LUCRO DOS PESCADORES CAI EM 90%



A agonia de pescadores chama atenção de quem passa pelo município de Nova Jaguaribara, cidade distante 219 km de Fortaleza. A população que um dia viveu da abundância de peixes e um comércio próspero, hoje buscas alternativas para tirar o sustento diário. A cidade fica ao lado do maior açude do Brasil, o Castanhão. O reservatório está pela primeira vez no volume morto, com 3,15% de capacidade de armazenamento. E a seca traz prejuízos. Pescadores afirmaram ao G1 que atualmente lucram cerca de 10% do que recebiam há seis anos.

A fartura e o prato cheio são relembrados pelo pescador e comerciante José Ubiratan da Silva, de 42 anos. José conta com entusiasmo como o Castanhão o ajudou a construir uma boa casa na Vila Marizeira, em Nova Jaguaribara. “Tudo que tenho hoje, o que vocês estão vendo aqui, uma boa casa para o padrão daqui, foi construído graças à pescaria no Castanhão”, conta, satisfeito e orgulhoso.

José Ubiratan relata que no auge do Castanhão, em um mês, faturava até R$ 4 mil com a pesca. "Era uma abundância sem fim. Muito cará, pescada, traíra, pirambeba e tilápia. Até camarão! Eu lucrava algo em torno de R$ 3 mil e R$ 4 mil por mês. Muito peixe, muita alegria. Vinha gente de longe comprar peixe aqui. Gente da Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco", conta.

Com a seca que já dura seis anos e é a mais grave estiagem do Nordeste, Ubiratan tenta driblar a crise ainda com a pescaria no açude e na pecuária em alguns momentos. Com tristeza ele diz que atualmente agradece a Deus por conseguir R$ 500 por mês. Segundo ele, esse valor é poucas vezes conquistado nos últimos três anos de seca. "A pescaria virou até um pesadelo."

"Dá uma frustração na gente, sabe? Tirar para você uns R$ 4 mil e agora pegar R$ 300 ou R$ 500 por mês deixa você sem esperanças. Temos que seguir em frente e trabalhar com o que Deus nos reserva e proporciona."

O Castanhão foi criado em 2002 inundando a cidade de Jaguaribara. Os moradores do antigo município se deslocaram para uma região próxima, fundando a cidade de Nova Jaguaribara. Com a seca e redução no volume do açude, as ruínas da antiga Jaguaribara estão expostas desde 2013. O reservatório recebeu carga máxima pela primeira vez em 2004 e nunca havia atingido o volume morto.

Mesmo com a crise, a possibilidade de racionamento está descartada. "A capitação continua ocorrendo normalmente, mas com algumas preocupações. O volume [de água do Castanhão] tem decrescido diariamente em um milhão de metros cúbicos e isso é prepcupante", diz o técnico do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) Fernando Pimentel.

Em busca de soluções

Uma das alternativas de José Ubiratan é a construção de um criadouro de peixes no quintal de casa e conseguir ter fartura mesmo em tempos de seca. Apesar das dificuldades, ele planeja a meta para o próximo. "Meu objetivo é fazer um tanque para criar peixes: tilápia. Armazenar um tanque com duas mil tilápias com 30 mil litros de água", diz entusiasmado.

Para conseguir renda e realização o sonho, Ubiratan não pode mais contar exclusivamente com a pesca e tem que recorrer a trabalhos extras. “Acordo às 4h. Vou para o açude. Deixo as redes e retorno por volta das 7h. Verifico se há peixes. Quando tenho sorte pego alguma coisa e retorno. Se não existem peixes, eu deixo a rede lá, todo o material. Vou para cidade, tento a sorte com outra coisa, com algum serviço geral. Aí retorno para o açude no fim da tarde. Se for um dia iluminado, pego sete quilos de peixe”.

Sobre o futuro do açude Ubiratan é prático. Na opinião dele, se não chover ou se as autoridades não buscarem uma alternativa, haverá um êxodo de moradores para outras regiões. "Sonhar para chover. Torcer para chover. Não existe alternativa. Pedir para os governantes buscarem uma solução. Se secar tudo de vez não tem como sobreviver aqui, pois sem peixes, não existe comércio e aqui tudo está fraco, tudo está morrendo", conta olhando para um saco com algumas tilápias congeladas retiradas da geladeira.

'Peixes nos pés'

Outro que lamenta a longa estiagem e com a falta de água no Castanhão é o pescador Otacílio Júlio Silva, de 76 anos. Natural de Jaguaribe, cidade próxima de Jaguaribara, lembra com entusiasmo a época em que os peixes caíam nos pés dos pescadores. "Os peixes caíam nos nossos pés. Nos bons tempos do Rio Jaguaribe, sem brincadeira, eles [peixes] pulavam para dentro do barco da gente. Lembro como fosse hoje meu pai pegando os peixes e antes de colocá-los no samburá [cesta para colocar os peixes] ele os beijava", lembra.

Seu Otacílio como é conhecido na Vila Marizeira diz que no Castanhão não era diferente. Muita abundância e fartura. “Eu trabalhava para um senhor da cidade de Russas aqui pertinho. Ele tinha dois barcos. Todo dia eram 15 e 20 quilos de peixes por ai. Às vezes 30 quilos! Aqui todo pescador ou comerciante tinha dinheiro no bolso. Uma movimentação de gente de todo canto do Ceará”, relata.

Os bons tempos também são lembrados pelo pescador e comerciante Francisco Alves de 55 anos. Ele conta que nos tempos áureos do Castanhão ele costumava retirar das águas do açude 100 quilos de tilápia por semana. Hoje conta desapontado que não retira 10 quilos. “O trabalho não faltava. Eu levava sempre alguém comigo porque uma pessoa não dava conta. Era muito peixe, fartura de tudo. Tirávamos 100 quilos de peixe por semana e íamos vender aqui nas feiras da cidade e em municípios vizinhos. Hoje o peixe do açude praticamente é só para a nossa alimentação. O que sobra quando aparece nós vendemos para a feira daqui mesmo”.

Sem a pescaria Seu Francisco afirma que ele busca outras alternativas de trabalho. A mais procurada é de serviços gerais. “Sem a pescaria, não só eu como outros pescadores mudaram de ramo. Eu por exemplo vou trabalhar como serviços gerais. Vou esfregar chão e limpar banheiros da gente fina daqui da cidade. É buscar alternativas. Se for contar só com açude estamos perdidos. Vamos passar fome”.

O agricultor José Mendes Pedrosa de 62 anos lamenta o período de seca vivido no Açude Castanhão. "Onde havia água, aquela imensidão azul sem fim ficou só poeira. Tudo marrom e escuro. Tudo seco. Sem vida. A terra rachada torna ainda mais difícil não só a criação de peixes como os de rebanhos. Não temos água e os campos estão secos", disse.
Comércio

A crise do Castanhão também afeta diretamente o comércio de Nova Jaguaribara, que amarga o prejuízo dos clientes que deixaram a cidade. A gerente de supermercado Rosângela Jales diz que há sete anos havia muito emprego na cidade. Ela conta que vieram para Nova Jaguaribara centenas de criadores. Muitos dos estados da Paraíba, Maranhão, Piauí e Pernambuco.

"Os empresários de peixes construíram criadores de tilápia. Tinham muitos empregados, coisa de por baixo dez ou 15 funcionários [pescadores] por setor de criação. Era bom para gente, visto que as cestas básicas eles compravam aqui. Com a crise, a seca, tudo acabou, eles foram embora e só deixaram dívidas."

A gerente afirma que atualmente os comerciantes locais "dançam conforme a música" para não fechar as portas. Segredo, segundo a comerciante, é diminuir os preços e não explorar o consumidor. "Nosso lema é vender tudo com preços que praticamente não nos proporcionam lucros. Se fomos pensar em lucros, vamos quebrar".

Com 3,15% de capacidade de armazenamento, o mais baixo nível já registrado, o açude Castanhão, responsável pelo abastecimento de Fortaleza e Região Metropolitana, entra no chamado volume morto, de acordo com nota emitida de Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), responsável pela administração do reservatório.

Segundo o órgão, em 13 de novembro o Castanhão "atingiu cota de 68,73, que corresponde ao volume de 228 milhões de m³, abaixo da cota 71, que corresponde ao início de seu volume morto". Por conta da estiagem, há seis anos o Castanhão não recebe quantidade suficiente de água para recompor o reservatório.

O volume morto – também chamado de reserva técnica – é a água que fica abaixo do nível de captação dos reservatórios, não programada para ser usada no cotidiano e funciona como reserva para casos emergenciais.

O açude tem capacidade para 308,71 hm3 de água, o suficiente para abastecer uma cidade como Fortaleza por três anos. O Ceará sofre com chuvas abaixo da média por seis anos seguidos, ocasionando a mais grave estiagem registrada no estado nos últimos 100 anos.

Pelos cálculos da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do estado (Cogerh),a quantidade de água atualmente armazenada deve ser suficiente para manter os usos do açude, que já estão reduzidos, até por volta de janeiro de 2018. Após essa data a situação será reavaliada considerando os prognósticos do período chuvoso do Ceará, que começa em fevereiro e se estende até maio.


Por Gioras Xerez, G1 CE

QUADRILHA ARMADA EXPLODE AGÊNCIA BANCÁRIA EM CAMPOS SALES, NO CEARÁ



Uma quadrilha armada explodiu uma agência da Caixa Econômica Federal na madrugada desta quinta-feira (30) no município de Campo Sales, interior do Ceará. Segundo a polícia, cerca de 20 homens em quatro veículos participaram do ataque.

Os criminos invadiram a agência e acionaram os explosivos. O estabelecimento bancário ficou destruído. A polícia não soube informar se o grupo teve acesso ao dinheiro.

Logo após a explosão, a quadrilha fugiu em direção à rodovia CE-187. Na fuga, os criminosos ainda roubaram um táxi que estava na cidade. A polícia acredita que os suspeitos tenham fugido em direção ao estado do Piauí.

Equipes das polícias Civil e Militar de Campos Sales e de outras cidades da região reforçaram a segurança e realizaram buscas durante a madrugada, mas não conseguiram localizar os suspeitos. Ninguém foi preso, até o momento.

Com esta explosão em Campos Sales, subiu para 60 o número de ataques a estabelecimentos bancários neste ano no Ceará, segundo o Sindicato dos Bancos.


Por G1 CE

OITO CIDADES DO CEARÁ TÊM 'ALTO RISCO' DE INFESTAÇÃO DE DENGUE



Oito municípios cearenses têm alto risco de infestação da dengue, conforme dados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), apresentado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Saúde. O risco de infestação da doença é considerado alto nas cidades onde 4% ou mais das residências têm focos do mosquito Aedes aegypti.

Segundo o estudo, Araripe, Canindé, Capistrano, Chorozinho, Itapiúna, Itatira, Quixadá e São Luís do Curu têm pelo menos 4% das casas com focos do mosquito, o que pode agravar o riscos de disseminação vetor.

Outros 49 aparecem em alerta e 124 estão em situação satisfatória. Fortaleza, a capital do estado, está em situação satisfatória.

O estudo mostra também que a incidência de dengue no Ceará em 2017 é de 457,7 casos por grupo de 100 mil habitantes, a segunda maior do país, perdendo apenas para Goiás, que registra incidência de 906,3 casos da doença por 100 mil habitantes.

Chikungunya e zika

Em todo o país, indica 357 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya. Isso significa que mais de 9% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. No total, 3.946 cidades de todo o país fizeram o levantamento.

Além das cidades em situação de risco, o LIRAa identificou 1.139 municípios em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 2.450 municípios com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada.



G1 CE

INSPETORA DA POLÍCIA CIVIL SOFRE SEQUESTRO RELÂMPAGO EM JUAZEIRO DO NORTE



Uma inspetora da Polícia Civil de Juazeiro do Norte foi vítima de sequestro relâmpago nesta quarta-feira (29). A policial teve carro, colete à prova de balas e celular levados.

Segundo informações da polícia, a inspetora foi abordada por suspeitos no Centro da cidade, durante a tarde. Os homens colocaram a vítima dentro do carro e depois a abandonaram na estrada que dá acesso à Caririaçu, cidade vizinha a Juazeiro do Norte.

O delegado Juliano Marcula, titular da Delegacia Regional de Juazeiro, afirmou que os suspeitos foram identificados, mas ainda não foram presos. A polícia continua em busca dos autores do crime.


Por G1 CE

HOMEM TIRA ENTEADA DE ESCOLA E É PRESO APÓS LEVAR MENINA PARA MOTEL NO CEARÁ



A Polícia Militar prendeu um homem nesta quarta-feira (29) suspeito de tentar estuprar a própria enteada de 14 anos dentro de um motel no município de Tamboril, interior do Ceará. A mãe da vítima relatou para a polícia que o suspeito, de 39 anos, tirou a jovem da escola e a levou para o motel com o objetivo de ter relações sexuais.

O homem foi flagrado pelos policiais militares no interior do estabelecimento, após a mãe da menina realizar uma denúncia. Ela contou que o suspeito já havia realizado ameaças e que também agia de forma libidinosa contra a adolescente.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Ceará, a mulher seguiu o companheiro e flagrou o momento em que ele retirava a vítima da escola. Logo depois, o homem foi com a jovem para um motel, onde foi preso em flagrante.

No momento em que a Polícia Militar chegou no local, o porteiro do motel dificultou a entrada dos agentes. O porteiro foi conduzido para a Delegacia Regional de Crateús, onde foi realizado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por favorecimento ao crime.

Após a prisão, o suspeito foi levado para a delegacia. Ele responderá por tentativa de estupro.


Por G1 CE

MULHER É MORTA A TIROS DENTRO DO CARRO EM AVENIDA DE JUAZEIRO DO NORTE



Uma mulher morreu após ser baleada na cabeça e pescoço enquanto dirigia na Avenida Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, nesta quarta-feira (29). Segundo a polícia, dois suspeitos chegaram em uma moto e dispararam contra a vítima. Mesmo ferida, a mulher conseguiu dirigir por um quarteirão, mas não resistiu.

A vítima foi identificada como Severina de Brito Silva, 36. De acordo com relatos de testemunhas, o crime ocorreu por volta de 12h, quando a mulher parou no semáforo e foi atingida pelos tiros.

O comandante da Polícia Militar do município, major Luciano, informou que a vítima não teve pertences levados. A polícia ainda não tem informações sobre o que motivou o crime.
O Corpo de Bombeiros foi ao local e socorreu Severina, mas ela morreu antes de chegar ao hospital.


Por G1 CE

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

EXCLUSIVO! MENOR DE 15 ANOS CONFESSOU TER MATADO O SEU PRÓPRIO PAI EM ASSARÉ



A polícia de Assaré conseguiu esclarecer na manhã desta terça-feira o assassinato do agricultor Antonio Nilton Gomes, de 37 anos, o “Niltão” que residia no Sítio Varjota (Distrito de Genezaré) na zona rural de Assaré. Ele foi morto a facadas e pauladas por volta das 20h30min do último dia 24 de Outubro na estrada vicinal de acesso ao Sítio Charcão. A vítima pilotava sua moto levando na garupa o seu filho de iniciais R. A. G., de 15 anos de idade.

Faca usada no crime foi encontrada num matagal a uma distância de 10 metros para a estrada (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Na noite do crime o adolescente relatou para a polícia que um homem se encontrava na estrada e pediu para seu pai parar a moto e, ao vê-lo sendo espancado, teria corrido por dentro de um matagal em busca de socorro para impedir a morte do seu genitor. Só que a polícia acaba de descobrir que essa versão inicial do garoto teve o objetivo de enganar a polícia desviando o curso das investigações. Foi o próprio adolescente que assassinou o seu pai naquela noite.

Para chegar a essa conclusão, hoje pela manhã uma patrulha comandada pelo Sargento Bandeira com o apoio dos Sargentos Haroldo, Serra e Josenaldo esteve no local do crime em busca de esclarecer os fatos. Ali encontraram uma lâmina de faca sem o cabo dentro do mato a uma distância média de 10 metros para a estrada onde o tudo aconteceu e até mesmo uma cruz foi colocada pelo filho da vítima um dia após o sepultamento do pai.

Após encontrarem a lâmina, os PMs seguiram até à casa da avó do menor na Vila Varjota, onde ele estava. Os policiais apresentaram a lâmina quando o garoto mudou o semblante, o rumo da conversa e começou a chorar mesmo insistindo na negativa de autoria. Porém, momentos depois, confessou ter matado o seu próprio pai contando tudo com riqueza de detalhes. Segundo disse, os dois tiveram uma acirrada discussão pelo fato do rapaz criticar seu genitor por negociar motos de procedência duvidosa.

Segundo acrescentou, num determinado trecho da estrada, “Niltão” teria parado a moto e agredido o filho com um soco quando o menor puxou a faca que se encontrava na cintura do pai e desferiu vários golpes, sendo um deles na garganta. Após “Niltão” cair sangrando, ainda deu outras facadas e apanhou um pedaço de pau para atingi-lo na cabeça. Ele reconheceu a lamina da faca como a que usou no crime e jogou fora. O adolescente foi apresentado ao Delegado de Polícia Civil de Assaré, Bruno Rafael, que o ouviu na presença de membros do Conselho Tutelar e comunicou o fato ao Ministério Público em nome da adoção das providências.


Por Demontier Tenório
Miséria.com.br

ICÓ: BORRACHEIRO QUE MATOU FUNCIONÁRIO DE DEPÓSITO DE BEBIDAS ACABA PRESO



Foi preso nas últimas horas pelos inspetores ítalo, Hugo e Pedro Jorge, coordenados pelo delegado Erlon Leite Fernandes dos Reis, o borracheiro Damião Antônio dos Santos, de 45 anos.

O borracheiro estava com prisão preventiva decretada. Ele foi preso quando almoçava no sítio Poço Cumprido. Por volta das 00:40 minutos, do dia 4 de junho deste ano, ele matou com uma facada no pescoço e outra no tórax, o funcionário de um depósito de bebidas, José Claudeni Oliveira Almeida, que tinha 30 anos, conhecido por Neguinho.

Neguinho foi morto na calçada de casa, no conjunto Nova Vida. Ele estava bebendo quando o borracheiro Damião, apareceu e ocorreu uma discussão banal. Damião saiu do local prometendo voltar. Repentinamente o borracheiro cumpriu a promessa, e depois de matar José Claudeni fugiu de moto. Ele já se encontra na cadeia de Icó a disposição da justiça. Damião estava foragido, e depois de ser monitorado pela polícia civil acabou preso.

Com informações do correspondente Richard Lopes


Por Agência Miséria
Miséria.com.br

EM IGUATU: POLÍCIA MILITAR APREENDE EXPLOSIVOS



Policiais militares do 10 Batalhão de Iguatu, comandados pelo Tenente Coronel Tibúrcio, depois de informações anônimas, acabaram apreendendo grande quantidade de explosivos no sítio Cavaco, ontem as 20:30, em uma casa abandonada.

Os militares apreenderam 97 unidades de explosivos  pentex CD-150, 56 espoletas estopim, da marca espoletim, medindo um metro e 20 e conduziram a delegacia regional de polícia civil o proprietário do terreno, Francisco Milton das Neves, de 59 anos, para esclarecimentos. Francisco disse aos policiais que os explosivos pertenciam a seu filho, já falecido, Eduardo Milton Bezerra, que tinha 31 anos, que faleceu recentemente.

Ele respondia aos crimes de furto, tentativa de homicídio, tráfico de entorpecentes e posse ilegal de arma de fogo.


Com informações do correspondente Richard Lopes


Por Agência Miséria
Miséria.com.br

HOMICÍDIOS ULTRAPASSAM AVC NAS CAUSAS DE MORTE EM FORTALEZA



A epidemia de homicídios vivenciada no Ceará é influenciada, de maneira considerável, pelas estatísticas criminais de Fortaleza. Sozinha, a Capital responde por 38,4% (1.618) dos assassinatos ocorridos no Estado (4.211), de janeiro a outubro deste ano. Por si só, os números demostram que tamanha violência se tornou um caso de saúde pública. As evidências, entretanto, não param por aí.

Conforme dados da Célula de Vigilância Epidemiológica (Cevepi), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no primeiro semestre de 2017, os homicídios superaram casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 55,7%. Diferentemente de 2016, os homicídios lideram o ranking das causas de morte na Capital.

Casos de AVC, que antes lideravam, agora aparecem como terceira motivação, antecedidos pelas mortes por pneumonia. Além disso, observada a evolução das causas de morte, os homicídios apresentaram a maior variação, com aumento de 48%, enquanto as mortes por AVC e pneumonia diminuíram.

Os números são parte do relatório apresentado em reunião do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CCPHA), realizada na Assembleia Legislativa, no último dia 6. Na ocasião, o prefeito Roberto Cláudio (PDT) anunciou que, em 2018, os assassinatos na Capital serão acompanhados e tratados como problema de saúde pública.

Através de boletins epidemiológicos, a Prefeitura, por meio do Comitê Executivo Municipal pela Prevenção dos Homicídios na Adolescência, divulgará, mensalmente, a partir de janeiro, dados de assassinatos. O levantamento deve apontar características dos crimes, perfil das vítimas, distribuição geográfica e fatores determinantes das mortes, além de possíveis vítimas futuras.

Com os dados, políticas públicas de prevenção e acompanhamento serão elaboradas. Caberá ao Município estabelecer orçamento para as medidas. “Tendo acesso a esse tipo de informação, as ações preventivas e imediatas podem ser feitas com muito mais eficiência, baseadas em informações científicas”, ressaltou Roberto Cláudio, em entrevista à rádio O POVO/ CBN.

A nova postura da Prefeitura, contudo, não foi articulada ou debatida, pelo menos até agora, com a Secretaria da Segurança Pública (SSPDS). Embora não haja impedimento para que Município realize, por conta própria, ações neste sentido, o titular da SSPDS, André Costa, demonstrou estranhamento e desconforto com a medida municipal.

“Não tenho muito o que falar porque, na verdade, esse é um termo médico. Até porque o prefeito é médico de formação. Mas, até como leigo, fica difícil de dizer: ‘é epidemia’. Ou, como é que isso é tratado. Realmente, fica difícil emitir opinião”, disse Costa, durante reunião na Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL de Fortaleza), no último dia 20.

Apesar de reconhecer que a medida foi adotada em cenário de recrudescimento da violência, sobretudo na Capital, e de enfatizar que conta com apoio “incondicional” do prefeito em ações de prevenção social, ele destacou que jamais foi procurado para falar sobre o tema. “Nunca foi discutido, a nível de secretaria. Não sei se foi discutido a nível de Prefeitura e Governo do Estado. Mas, conosco na secretaria, não houve essa discussão”, completou.


O Povo

MÃE É CONDENADA A 32 ANOS DE PRISÃO PELA MORTE DO FILHO POR ENVENENAMENTO



Cristiane Renata Coelho, acusada de assassinar o filho autista de nove anos e de tentar matar o então marido com veneno, foi condenada nesta terça-feira (28) a 32 anos de prisão. Ela não compareceu ao júri e foi representada pelo advogado. O julgamento começou às 9h30 desta terça-feira no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, e terminou às 21h35 (horário local).

A defesa de Cristiane Renata também não indicou testemunhas para serem ouvidas em plenário. Os dois advogados de defesa alegaram negativa de autoria, afirmando que ela não foi autora do crime. A teoria da defesa foi rebatida por dois promotores e uma assistente de acusação; eles defenderam que havia provas suficientes para condenar a acusada.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Ceará, "os jurados reconheceram a materialidade e a autoria dos dois crimes - homicídio [do filho] e tentativa de homicídio [do ex-marido] - bem como as três qualificadoras: motivo torpe, uso de veneno e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Ela não poderá responder em liberdade. Se instâncias superiores mantiverem a condenação de Cristiane Renato Coelho, ela terá de cumprir pelo menos dois quintos da pena, por se tratar de crime hediondo.

Sobrevivente, de suspeito a acusador

Conforme a denúncia, a acusada cometeu o crime de modo a dar aparência de que o ex-marido, o subtenente do Exército Francileudo Bezerra Severino, havia matado o filho e engerido veneno em seguida. Como Francileudo sobreviveu, ele testemunhou contra ela, e o caso teve uma reviravolta.

O julgamento ocorreu três anos após o crime, na madrugada de 11 de novembro de 2014. O filho, Lewdo Ricardo Coelho Severino foi morto com veneno misturado com sorvete, o doce preferido da criança, conforme a denúncia.

Conforme a denúncia, a acusada cometeu o crime de modo a dar aparência de que o ex-marido havia matado o filho e engerido veneno em seguida. Como Francileudo sobreviveu, ele testemunhou contra ela, e o caso teve uma reviravolta.

Ela foi denunciada por homicídios triplamente qualificados (um consumado, com a morte do filho e outro tentado, com o envenamento do ex-marido), com as qualificadoras de motivo fútil, emprego de meio cruel (veneno) e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Durante o julgamento o ex-marido, o subtenente do Exército Francileudo Bezerra Severino, vai ficar frente a frente com a ex-mulher.


Por G1 CE

DELEGACIAS DO CEARÁ FUNCIONAM EM LOCAIS IMPROVISADOS E EM SITUAÇÃO PRECÁRIA



Carro sem bateria, delegacia improvisada em casa de veraneio, policial comprando equipamento de comunicação com o próprio dinheiro... durante apuração para realização do Monitor da Violência, material produzido pelo G1 sobre o número de homicídios no Brasil, a reportagem visitou algumas delegacias de Fortaleza e Região Metropolitana, durante o mês de novembro, e constatou precariedade na estrutura e funcionamento das unidades.

Pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV) da Universidade Federal do Ceará (UFC), o professor de sociologia Leonardo Sá explica que há um investimento maior na Polícia Militar do Ceará desde a década de 1990. "É fundamental lembrar que existe um apagão de recursos humanos na Polícia Civil do Ceará; a crise principal é a crise de pessoa", aponta.

O sociólogo critica a propaganda dos governos em cima de reformas de prédios e defende uma política institucional para o bom funcionamento das delegacias. "Você não pode apenas investir em tijolos. Por não ter uma boa política do equipamento, os locais são rapidamente sucateados. É um desperdício de dinheiro público", acrescenta. Para ele, a crise é refletida nas fugas e rebeliões, e contribui para a manutenção dos altos índices de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs).

Segundo o professor, com a criação da Divisão de Homicídios, delegacia especializada, um acúmulo de casos foi deixado para trás a partir da inauguração, garantindo impunidade. "A Divisão de Homicídios, quando criada, ainda não tinha capacidade pro acúmulo de casos, (isso) é garantir a impunidade. Os homicídios funcionam em circuito, um leva a outro. Se você interrompe a investigação, eles continuam. Esse foi o problema", analisa.

A delegacia especializada foi criada para trabalhar exclusivamente na investigação de homicídios e latrocínios, no entanto, alguns casos continuam sendo repassados às delegacias das áreas. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSPDS) informou que a distribuição dos inquéritos tem o objetivo de dar celeridade aos trabalhos.

"Os inquéritos policiais elucidados pelas equipes da DHPP, em até 30 dias, são concluídos e remetidos ao Poder Judiciário. Nos casos não elucidados, durante o mesmo período, os inquéritos policiais são remetidos ao Poder Judiciário e, quando devolvidos, os autos são redistribuídos para as delegacias distritais das áreas onde ocorreram os crimes, para que deem continuidade às investigações", diz a nota.

A maior parte dos 128 inquéritos apurados pelo G1 para o Monitor da Violência ainda estavam na DHPP mesmo após quase três meses do ocorrido.

Delegacia sucateada

Na Delegacia Metropolitana de Maracanaú, a transferência de um interno, no meio da tarde, é feita em meio a conversas casuais e um entra e sai de policiais e inspetores na unidade. Para quem não está acostumado à rotina do trabalho policial, o homem colocado de mãos algemadas no canto da recepção ‒ enquanto os policiais cumprem burocracia, preenchem papéis e verificam o celular ou conversam na calçada ‒ nem parece um detento sob custódia do estado.


As condições precárias da delegacia são notáveis. O local tem paredes imundas, janelas e portas velhas e um pedaço de pano improvisado como cortina na sala do inspetor-chefe da unidade. Na cela da delegacia, 16 presos esperam por transferência. Assim como o procedimento da troca de presos, o tratamento entre eles e os policiais da unidade é informal. O inspetor-chefe afirma que menos de 50% dos casos investigados pela delegacia são concluídos.

Em nota, a Polícia Civil do Ceará informou que as obras do prédio da nova sede da delegacia estão em fase de conclusão. Sobre a transferência de presos, a polícia afirma que orienta os servidores a seguirem os procedimentos apropriados, "levando em consideração a segurança dos policiais, bem como da população atendida no interior das delegacias".

Sobre as condições de trabalho no prédio atual, a polícia informou que "as medidas para preservação e manutenção do prédio estão sendo adotadas pela instituição para sanar os problemas".

Carro sem bateria

A cerca de 10 km dali, em Maranguape, três policiais são responsáveis por todos os procedimentos da delegacia. De férias por 15 dias, o titular, delegado Francisco Braúna, designou seis casos para os inspetores trabalharem durante sua ausência. No período, o computador com o restante dos inquéritos fica bloqueado para acesso.

Sobre isso, a Polícia Civil informa que os procedimentos são sigilosos, ou seja, o delegado assegura a privacidade necessária à investigação do fato, ficando reservado aos inspetores apenas o acesso os casos em que eles colaboram com as investigações.

Um dos inspetores conta que o carro da polícia usado por eles ficou por mais de uma semana sem bateria, comprada depois com recursos pessoais do profissional. Os rádios para comunicação entre os veículos também saíram do orçamento do inspetor.

Em resposta, a polícia diz apenas que uma viatura apresentou falha na bateria, "mas o problema já foi solucionado". A respeito dos rádios, a nota informa que os aparelhos "não são necessários para o funcionamento da unidade policial, quem o adquiriu fez por vontade própria".

Há três anos, um incêndio na delegacia destruiu a área das celas, queimou computadores e relatórios de inquéritos. Na unidade, o índice de resolutividade é de 30%, segundo os inspetores.

Delegacia em casa com piscina

No município de Horizonte, o cenário é incomum comparado às outras unidades visitadas. A delegacia funciona em uma casa de veraneio, com churrasqueira e piscina exposta. Quando o G1 visitou o local, a água estava insalubre, visivelmente suja. Dias depois, a reportagem da TV Verdes Mares também esteve no lugar, mas foi impedida de entrar. Na ocasião, a piscina se encontrava limpa.

Segundo a Polícia Civil, a delegacia funciona em um prédio cedido pela prefeitura do município, desde o mês de janeiro de 2017, e a obra para a construção da nova unidade policial no município iniciou no último mês de maio, devendo ser entregue no ano que vem.
Sobre o estado da piscina, a polícia afirma que a limpeza do equipamento "é realizada com frequência".

A cela da delegacia onde estavam sete detentos é improvisada, diz o delegado Rodrigo Jataí, já que não possuem paredes reforçadas. Embora em locação "curiosa", o ambiente é organizado, com recepção e monitoramento por vídeo.

Em nota, a polícia afirma que "o prédio passou por uma adaptação em sua estrutura física para comportar os presos que ficam provisoriamente na delegacia, à espera de audiências de custódia".

Sala emprestada

Já na capital, o 32º Distrito Policial (DP), no Bairro Parque Santa Cecília, passou 20 dias fechado para reforma. Durante o período, os profissionais da unidade foram transferidos para uma sala do 12º DP, na Conjunto Ceará. Ao serem solicitados pelo G1 sobre informações de inquéritos para o Monitor da Violência, os policiais alegaram não poder ter acesso ao material, já que se encontrava ainda no prédio antigo, em reforma.

Em nota, a Polícia Civil do Ceará confirmou que o 32º Distrito Policial passou por transição de prédio e disse que "a situação não interfere no andamento das investigações policiais".

Por G1 CE

CEARÁ TEM SEGUNDA MAIOR INCIDÊNCIA DA DENGUE DO PAÍS, DIZ MINISTÉRIO DA SAÚDE



A incidência de dengue no Ceará em 2017 é de 457,7 casos por grupo de 100 mil habitantes, a segunda maior do país, perdendo apenas para Goiás, que registra incidência de 906,3 casos da doença por 100 mil habitantes. No Brasil, a taxa é de 116 casos/100 mil/hab. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), apresentado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Saúde. O levantamento foi realizado de outubro até a 1ª quinzena de novembro.

Transmissor do vírus da dengue, o Aedes aegypti também é vetor de outras duas arboviroses: chikungunya e zika. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Ceará, até 18 de novembro, o estado registrou 24.212 casos de dengue, dos quais 55% em Fortaleza (13.417). No estado a dengue foi responsável por 19 mortes em 2017, 12 delas na capital cearense.

Considerando os casos de chikungunya, até o fim da primeira quinzena de novembro, foram confirmados 97.876 casos no Ceará, o que representa 53% de todos os casos registrados no país (184.458). Fortaleza continua na liderança, com 57.792 casos. Cento e trinta e nove pessoas morreram no Ceará em consequência da doença, das quais 108 na capital. Em relação à zika, o estado registrou 561 casos em 2017, dos quais 265 em Fortaleza.

Segundo o Ministério da Saúde, 181 dos 184 municípios do Ceará realizaram o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). Considerando a ocorrência das três arboviroses transmitidas pelo mosquito – dengue, chikungunya e zika – o estado está com 124 municípios em situação satisfatória (68,5%), 49 em alerta (27,07%) e oito em risco de epidemia (4,3%).

Arboviroses no Brasil

Em todo o país, indica 357 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya. Isso significa que mais de 9% das casas visitadas nestas cidades continham larvas do mosquito. No total, 3.946 cidades de todo o país fizeram o levantamento.

Além das cidades em situação de risco, o LIRAa identificou 1.139 municípios em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 2.450 municípios com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada.

O Mapa da Dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento para o controle do mosquito Aedes aegypti. Com base nas informações coletadas no LIRAa, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas.


Por Verônica Prado, G1 CE

terça-feira, 28 de novembro de 2017

JUIZ ELEITORAL CASSA DIPLOMA DE IVO GOMES E VICE E SOBRAL DEVE TER NOVAS ELEIÇÕES



O juiz de Direito da Comarca de Bela Cruz, que responde pela 24ª Zona Eleitoral de Sobral, Fábio Medeiros Falcão de Andrade, decidiu nesta segunda-feira (27) cassar os diplomas de Ivo Ferreira Gomes e Cristiane Marie Aguiar Coelho, prefeito e vice-prefeita de Sobral.

De acordo com o processo, os citados são acusados da compra de votos na madrugada do dia 01 de outubro, véspera de eleições, no Centro de Sobral. Todos os detalhes na edição desta terça-feira (28) do Ceará News no rádio, a partir das 07h.

Em nota publicada no Facebook, Ivo nega todas as acusações, e ressaltou que o próprio Ministério Público Eleitoral de Sobral afirmou não haver qualquer prova contra ele.


cearanews7.com

CEARÁ: PLANO PREVÊ AUMENTO ESCALONADO DE GASTO COM ELENCO ATÉ A SÉRIE A, QUE PODE CHEGAR A R$ 2 MILHÕES; ENTENDA




A diretoria do Ceará sabe que terá que aumentar os gastos com o elenco para a próxima temporada e já traçou um plano para colocá-lo em prática. Ainda que se tenha como ideia o não investimento na contratação de jogadores considerados “medalhões”, ou seja, que chamem atenção apenas quando chegam e não pela capacidade técnica e de doação, o clube terá que conviver com uma folha de pagamento bem maior na comparação com 2017, até porque o Ceará mudou de patamar deixando a Série B e alcançado a Série A. Terá mais receita, mas igualmente gastará mais.

O objetivo da diretoria é aumentar a folha em 50% já para as disputas do Campeonato Cearense, Copa do Nordeste e Copa do Brasil. Assim, o gasto com o elenco que foi por volta de R$ 850 mil na Segundona deve ir para R$ 1,2 milhão até abril, quando começa a Série A.

A partir do início da disputa da primeira divisão o leque se abre, naturalmente. Em tese o objetivo é montar um elenco que custe R$ 1,5 milhão por mês, mas que pode eventualmente chegar aos R$ 2 milhões – teto máximo viável – dependendo da entrada de novos patrocinadores, arrecadação com programa de sócios, bilheteria e da oferta de mercado para atletas que se encaixem no perfil de oportunidade, ainda que custem mais caro.

Mesmo que chegue aos R$ 2 milhões por mês de folha, o Ceará estará entre os clubes com menor gasto com elenco na Série A 2018, por isso a necessidade da margem de erro ser mínima para que o time consiga permanecer sem sustos.

Para efeito de comparação, abaixo seguem os valores que os clubes gastaram com seus atletas no Brasileirão em 2017 (fonte: ESPN). Falta uma rodada ainda para o término da competição.

Clube – milhões de reais

Palmeiras 11,0
Atlético-MG 10,2
São Paulo 9,5
Flamengo 9,0
Corinthians 8,1 (campeão)
Cruzeiro 8,0
Grêmio 7,2
Fluminense 4,9
Santos 4,5
Vitória 4,1
Vasco 3,9
Botafogo 3,8
Sport 3,7
Atlético-PR 3,5
Coritiba 3,2
Bahia 3,0
Ponte Preta 2,0 (rebaixado)
Chapecoense 1,5
Avaí 1,5
Atlético-GO 1,4 (rebaixado)


blog.opovo.com.br

LUTO COM MORTE NO TRIATLO



A comunidade do triatlo está de luto com a confirmação da morte de Genílson Lima, 48 anos, que desapareceu durante a participação na prova de natação do Ironman 70.3, no domingo, 26, em Fortaleza. O corpo do triatleta foi encontrado por volta das 17 horas de ontem, no mar da Praia Formosa, próximo ao Marina Park Hotel, no bairro Moura Brasil — local da largada da etapa aquática da competição.

O esportista ficou desaparecido por cerca de 33 horas até o corpo ser localizado por equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBM), na última patrulha do dia no mar.

O velório e o enterro do triatleta devem ocorrer hoje, no Cemitério Jardim Metropolitano, no Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Horários não foram divulgados. A família aguarda a liberação do corpo pela Perícia Forense do Estado (Pefoce).  

A causa da morte ainda é desconhecida. Familiares do triatleta, que acompanharam as buscas e o resgate, não quiseram falar com O POVO. Genílson deixa esposa e duas filhas. 

CEO da Unlimited, empresa responsável pela organização do Ironman 70.3 em Fortaleza, Carlos Galvão lamentou o falecimento. 

“Nossos pesares e condolências para a família e os amigos do atleta, a quem continuaremos a apoiar durante este momento muito difícil”, declarou. BUSCAS INTENSAS

A localização do corpo do triatleta aconteceu após intenso trabalho de buscas, desde a manhã de domingo. A equipe do Corpo de Bombeiros, com 20 profissionais, utilizava barcos e jet skis na procura. Helicópteros da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) auxiliavam com rastreio aéreo. 

As buscas de ontem, iniciadas às 5 horas, seriam encerradas por volta das 18 horas e retomadas no dia seguinte. Faltando uma hora para o fim deste prazo, uma dupla de bombeiros em um jet ski encontrou o corpo e fez o resgate.  

“Ele emergiu na altura da (Estação de Pré-Condicionamento de Esgoto) Cagece, entre o quartel dos Bombeiros e o início da Praia da Leste. As buscas não tinham encerrado ainda quando encontramos o corpo”, explicou o capitão do CBM, Chailon Fonteles. 

A equipe levou o corpo até a faixa de areia, próximo ao hotel, onde familiares fizeram o reconhecimento. 

Saiba mais

De acordo com a organização do Ironman 70.3 Fortaleza, 26 pessoas não conseguiram completar a prova de natação no tempo estabelecido, sendo que 25 foram tiradas do mar por jet skis de apoio. O chip de identificação de Genílson Lima não disparou na transição para o trecho de ciclismo da prova. Segundo a assessoria de comunicação do evento, os atletas assinam um termo na inscrição se responsabilizando pela boa saúde para cumpri-la. 

No Ironman 70.3, os atletas tiveram pela frente 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida. A prova em Fortaleza teve largada no Marina Park Hotel, por volta das 6 horas, com o percurso da natação. Na sequência, o ciclismo: pela CE-085, eles faziam uma ida de 45 km e uma volta de 45 km, em trecho entre Fortaleza e São Gonçalo do Amarante. Completada a parte da bicicleta, os triatletas faziam a corrida em um circuito pela orla até o Mercado dos Peixes, na avenida Beira Mar, e retornavam ao ponto inicial da prova. 


O Povo