quarta-feira, 31 de julho de 2013

DEU NO JORNAL O POVO - Servidores municipais prometem paralisação, caso não haja acordo com Prefeitura

A partir desta quinta-feira, 1°, os servidores municipais de Orós podem paralisar suas atividades por tempo indeterminado. O motivo para a paralisação seria o não pagamento ao funcionalismo pela Prefeitura do município, equivalente ao mês de dezembro de 2012. Segundo a Prefeitura, o não pagamento é uma dívida da gestão anterior.

Uma audiência está marcada para quinta-feira, 1°, às 14h, na Promotoria de Justiça, na comarca de Orós, com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Orós (Sindserpmo) e da Prefeitura. O Ministério Público Estadual tentará intermediação para que as negociações avancem. Porém, não há nada marcado na agenda do prefeito do município Simão Pedro Alves Pequeno, referente a esta reunião.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Orós (Sindserpmo), Nelço Rodrigues Cândido Filho, se a gestão municipal apresentar nova proposta, o Sindicato irá levá-la aos servidores para que possam discuti-la. Caso não haja acordo entre as partes, a paralisação deve começar logo após o término da audiência.

De acordo com o Sindserpmo, nenhuma categoria do funcionalismo recebeu o pagamento referente ao mês de dezembro, do ano passado. O Sindicato também afirma que a gestão não teria pago um terço das férias dos docentes, nem reajustado o piso salarial dos professores, acima de 8%, valor orientado pelo Ministério da Educação (MEC) em abril deste ano. A Prefeitura afirma que o pagamento do terço das férias foi resolvido e, até esta quarta-feira, 31, os docentes estariam recebendo.

Uma outra questão que é abordada pelo Sindicato é o Plano de Cargos e Carreiras de algumas categorias. Os Planos para os profissionais da saúde e administrativos, aprovados no ano passado, deveriam passar a vigorar em janeiro, mas não foram implantados, critica Nelço. O presidente Sindserpmo também questiona a falta de reajuste de progressão de 2,5% para o magistério (médio, superior e graduado), a partir de maio, o que segundo ele, está previsto no Plano de Cargos e Carreiras dos professores, já implantado no Município.



Redação O POVO Online
Foto montagem: Leimson Riverio
 

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