quarta-feira, 26 de abril de 2023

Reservatórios do Ceará atingem volume acumulado de 49%

 


Nesta terça-feira (25), a reserva hídrica dos açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) passou dos 9 bilhões de metros cúbicos (m³). Os bons aportes refletem no volume atual dos reservatórios no Estado, que atingiram a marca de 49% da capacidade total.

De acordo com os dados divulgados no Portal Hidrológico, o volume de água aportado já superou o índice do ano passado. Atualmente, o Estado tem 59 açudes sangrando e 16 com volume acima de 90% da capacidade total.

Para o presidente da Cogerh, Yuri Castro o cenário é animador estamos numa situação melhor se compararmos com os anos anteriores, mas não podemos perder de vista o hábito de economizar água, visto que não sabemos como será a próxima estação chuvosa, frisou.

As 12 regiões hidrográficas do Ceará seguem com situações diferentes, mas nenhuma se encontra em condição crítica. As regiões do Acaraú, Coreaú, Litoral, Metropolitana e Baixo Jaguaribe estão em situação muito confortável, com volumes acima de 70%.
Já as regiões do Salgado, Serra da Ibiapaba e Alto Jaguaribe estão na zona confortável, apresentando mais de 50% das reservas.

As regiões do Curu, Sertões de Crateús e Médio Jaguaribe, seguem em alerta, pois as reservas marcam entre 30% a 50% de volume.

A Bacia do Banabuiú passou de situação muito crítica (reservas abaixo de 10%) no começo deste ano para em alerta, percentual alcançado pela última vez em setembro de 2013. Todos os açudes da região estão em condições melhores do que estavam no início do ano.

De acordo com a Cogerh, as recargas são um alento para a região que há pelo menos uma década convivia com insegurança hídrica em função do prolongado período de estiagem. Desde janeiro, foram mais de 600 milhões de metros cúbicos de aporte na bacia, sendo o segundo maior aporte do Estado.

Os principais açudes da Região Metropolitana de Fortaleza, Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião e Aracoiaba, registraram volume superior a 90%, permitindo a autonomia de abastecimento da RMF sem necessidade de transferência das águas do açude Castanhão.

 

Por Yanne Vieira - Miséria.com.br


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