sexta-feira, 1 de junho de 2018

Postos voltam à normalidade; preço da gasolina vai aumentar


O abastecimento voltou ontem a operar de forma normalizada na Capital. No entanto, novo aumento da gasolina está previsto para hoje. Em um dos dez estabelecimentos visitados pelo O POVO, a alta na bomba será em torno de sete centavos. Com resquícios das manifestações, faltou etanol em alguns postos.

Este feriado foi o dia escolhido por Irieide Verçosa, 22, para finalmente abastecer o veículo com tranquilidade. “Durante todos esses dias eu deixei o carro em casa e só vim abastecer no feriado”, afirma. A auxiliar administrativa costuma abastecer em posto no bairro Cocó. No local, ainda há o aviso no limitando a quantidade de 20 litros por cliente. Mas, conforme frentistas, a situação já está normalizada. O local apresentava somente a falta de álcool. Nos postos visitados, o preço da gasolina estava variando entre R$ 4,85 e R$ 4,89.

Por meio de nota, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou que, no início da noite do dia 30, o suprimento de combustíveis já estava sendo normalizado na maioria das capitais brasileiras. Conforme Antônio José, assessor econômico do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Ceará (Sindipostos-CE), a falta de etanol se dá devido à alta procura durante a greve. Ele comentou sobre o aumento do preço da gasolina mas não estimou valor médio já que cada estabelecimento repassa o seu valor.

Em posto no bairro Passaré, funcionários também afirmaram que o abastecimento estava normal. No local, haverá reajuste a partir de amanhã. A gasolina que ontem estava a R$ 4,85, deverá ser de R$ 4,96.

O reajuste ocorre depois de anúncio da Petrobras aumentando 0,74% no preço da gasolina nas refinarias a partir de ontem. Com isso, o litro passa de R$ 1,952, para R,96. Este é o primeiro aumento da gasolina, desde o início das paralisações nas estradas, no dia 21 de maio.De acordo com a ANP, em locais como Rio de Janeiro, Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Ceará e em cidades como São Paulo, Campinas e Sorocaba, o fornecimento de combustíveis já ocorria sem problemas.

O POVO - EDUARDA TALICY

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