O Ceará registrou 34.701 focos de incêndio em um ano,
segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo
com o estudo, os incêndios foram computados no período de 5 de agosto de 2017
até o último domingo (5).
Ainda de acordo com INPE, no ano passado, só no mês de
agosto foram 441 focos de incêndio. O número é maior que o registrado em todo
primeiro semestre deste ano. Em setembro, foi o dobro de casos 882.
“No segundo semestre mais seco e com esse clima com ventos
mais fortes a probabilidade de queimadas cresce. Quando você tem essa
combinação com elementos combistivos, o clima seco e os ventos fortes tendem
que esse fogo não seja devidaemnte controlado. As queimadas fogem do controle”,
explicou o tenente do Corpo de Bombeiros, Romário Fernandes.
Risco de doenças
Quem mora próximo de áreas de matas que registram elevados
casos de incêndio reclamam do risco de doenças causas pela fumaça. Segundo o
advogado José Teles Bezerra Júnior, a fumaça prejudica especialmente as
crianças.
“Algumas crianças do condomínio tem alergias por causa dessa
fumaça tóxica. Então fica impossível ficar no condomínio quando a fumaça é
forte”, conta.
O Corpo de Bombeiros comunicou ainda que alguns moradores
queimam o terreno para o plantio. "Na hora de fazer a queimada, que se
escolha um horário mais fresco. De preferência pelo fim da tarde e início da
noite. A região para ser queimada. Importante fazer um aceiro que é uma limpeza
de uma parte do terreno. Você consegue o seu objetivo, sem causar danos à
população”, explica Romário.
Por G1 CE
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