A cadeia do leite no Ceará tem
provado que responde, rápida e positivamente, aos efeitos da crise hídrica que
castiga o Estado há sete anos. Mesmo diante da baixa pluviometria, que segundo
a ciência pode persistir em 2020, a pecuária leiteira cearense tem gerado, do
ponto de vista econômico, renda que, em 2017, alcançou R$ 742 milhões e, do
ponto de vista social, a manutenção de 115 mil empregos diretos no campo.
Deve ser considerado que, no Ceará,
mesmo com tão longo período de escassez de água e apesar da redução do seu
rebanho bovino em 12% a produção de leite cresceu 25% por causa do uso da
tecnologia empregada nas áreas de produção e do trabalho abnegado dos
pecuaristas, cujos ganhos de produtividade, por vaca por lactação, giram em
torno 80%.
No Vale do Jaguaribe, uma operação
que envolve a indústria de lacticínios Betânia, seus fornecedores de leite e a
fazenda Flor da Serra. A primeira compra o leite dos segundos, enquanto a
terceira fornece as novilhas que repovoam o rebanho leiteiro. Cada novilha,
selecionada pelos produtores, foi negociada pelo equivalente a 4.250 litros de
leite.
Diário do Nordeste
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