terça-feira, 24 de junho de 2025

CEARÁ PODE FICAR SEM SEGURANÇA EM SEUS MAIORES AÇUDES: 70 VIGILANTES SERÃO DEMITIDOS E PATRIMÔNIO PÚBLICO ESTÁ EM RISCO

 


Uma situação alarmante ameaça a segurança dos maiores reservatórios do Ceará. O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) emitiu aviso prévio para todos os seus trabalhadores terceirizados, incluindo os 70 vigilantes que atuam na proteção de açudes estratégicos como o Castanhão, Orós, Banabuiú, Lima Campos e muitos outros. A dispensa deve ocorrer até o dia 30 de junho.

Com a saída desses profissionais, todo o patrimônio físico dessas estruturas hídricas ficará desguarnecido, além de comprometer também a segurança de turistas e comunidades que frequentam esses locais diariamente. Atualmente, o DNOCS mantém 35 postos de vigilância, e todos os profissionais responsáveis por esses pontos estão incluídos na lista de demissões.

O impacto é direto: o Açude Orós, por exemplo, conta hoje com apenas quatro vigilantes. Já o de Lima Campos e a piscicultura Pedro de Azevedo, em Icó, têm oito agentes de segurança. O maior reservatório do estado, o Castanhão, dispõe de 14 vigilantes — todos eles também estão com os dias contados.

Além dos vigilantes, outras categorias de terceirizados também foram atingidas. Estima-se que o número total de dispensas possa se aproximar de 300 pessoas. A decisão pegou os trabalhadores de surpresa, e muitos relatam não haver qualquer justificativa apresentada para essa demissão em massa.

A reportagem da TV Oásis conversou com alguns dos vigilantes, que demonstraram grande preocupação com os riscos à segurança pública e à preservação dos equipamentos sob responsabilidade do DNOCS. Até o momento, o órgão federal não divulgou qualquer nota oficial explicando os motivos para as demissões.

A TV Oásis segue acompanhando esse caso e mantém aberto o espaço para que o DNOCS se pronuncie oficialmente.

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