terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

ASSEMBLEIA GARANTE APOIO A RENATO ROSENO CONTRA BOATOS NA INTERNET

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Zezinho Albuquerque (Pros), afirmou, nesta segunda-feira, 22, que a Casa dará “todo o suporte necessário a qualquer parlamentar que se sentir ameaçado”. Hoje, o deputado estadual Renato Roseno (Psol) solicitou apoio do Poder Legislativo para investigar boatos de que teria prestado assessoria jurídica a acusado de assassinato. Roseno tem sido alvo de difamação e recebido ameaças através das redes sociais.

Desde a sexta-feira, 19, Roseno tem sofrido difamações nas redes sociais após boatos de que teria prestado assistência jurídica ao suspeito de matar um policial com nove tiros no bairro Pici, em Fortaleza. O parlamentar afirma que também buscará apoio do Governo do Estado e da Polícia.

A informação inverídica surgiu em publicação no Facebook e foi reproduzida pela mãe do policial, Daniara Maria Rabelo Félix, durante uma entrevista à emissora de TV. O vídeo recebeu milhares de compartilhamento e comentários no Facebook e no Whatsapp. Desde então, Renato Roseno tem feito mobilização para esclarecer que não possui nenhuma relação com o caso.

“Tenho buscado todos os meios de comunicação, redes sociais, para conseguir de fato desfazer essa informação falsa. Sou absolutamente claro: não prestei assessoria jurídica, não acionei, não mobilizei minha assessoria para a defesa desse acusado de assassinato”, esclarece Roseno.

Caso do policial

O boato compartilhado na Internet diz que o deputado prestou apoio jurídico a Gabriel Alves de Lima, de 20 anos, preso no dia 13 de fevereiro, suspeito de ter assassinado o policial militar do Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio), Augusto Herbert Félix, de 27 anos, e o comerciante José Vilemar de Freitas, de 83 anos, no dia anterior à prisão.

Renato Roseno afirma que não teve nenhum contato com esse caso ou o fez por intermédio de terceiros. Por ser servidor público licenciado, o deputado não atua em escritório de advocacia jurídica e sua assessoria na Assembleia trabalha apenas em ações voltadas para o mandato político, esclarece.

“Nós estamos sempre cobrando apuração desses casos e denunciando a falência da política de Segurança Pública em nosso estado, a qual tem levado à ampliação da violência e das mortes, tanto de policiais quanto de outras pessoas envolvidas em situações de conflito”, afirma nota divulgada pelo deputado.

Perfil

O policial Augusto Herbert estava na PM há seis anos. Ele ingressou na corporação no Batalhão de Policiamento Comunitário (Ronda do Quarteirão), antes de entrar no Batalhão de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio).

Ele estava em uma moto quando foi abordado por uma dupla, também em uma moto, no bairro Pici. O policial reagiu e acabou sendo baleado por Gabriel Alves de Lima. No tiroteio, o comparsa de "Biel", Bruno de Barros foi morto. Minutos após o crime, Gabriel, conforme investigação policial, matou o idoso em uma mercearia no bairro Jardim Iracema.

Gabriel foi preso no distrito de Pecém, em São Gonçalo do Amarante (Grande Fortaleza).


O POVO

Nenhum comentário:

Postar um comentário