sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Preso bancário de Araripe acusado de matar Supervisor da TIM em Juazeiro


Uma demorada investigação de um ano e seis meses da Polícia Civil restou na descoberta do paradeiro de um homem acusado de homicídio com grande repercussão em Juazeiro do Norte. O ex-funcionário da agência do Banco do Brasil de Araripe Raimundo Maciel Lopes Neto, de 33 anos, foi preso nesta quinta-feira no município de Caldas Novas (GO), situado a uma distância média de 2,1 mil quilômetros em relação ao Cariri.

Ele morava em Campos Sales, é formado em Direito pela Universidade Regional do Cariri (URCA) e cursava Jornalismo na UFCA (Universidade Federal do Cariri) em Juazeiro. No dia 12 de agosto de 2018 ele espancou a socos o Supervisor de Vendas da TIM em Juazeiro, Pedro Ribeiro da Costa Neto, de 32 anos, o qual morreu no dia 23 de agosto num dos leitos do Hospital Regional do Cariri (HRC) em consequência de traumatismo craniano.

Ele morava na Avenida Leandro Bezerra, 272 (Socorro), onde possuía um comércio em sociedade com a mãe, Edenia Bezerra, e cursava Gestão Comercial pela Faculdade Anhanguera. Após o cumprimento do Mandado de Prisão Preventiva, o Delegado Regional de Polícia Civil, Juliano Marcula, está vendo como proceder para recambiar Raimundo Sérgio até Juazeiro. O motivo do crime foi uma discussão no trânsito com desfecho na rotatória do Triângulo Crajubar quando Pedro Neto parou no semáforo.

Após uma rápida discussão na Avenida Plácido Castelo, na madrugada daquele dia, Raimundo perseguiu o carro de Pedro Neto. No momento das agressões, a vítima estava acompanhada de sua namorada, Camila Saraiva Amâncio Macêdo, e já foi socorrida ao HRC com quadro de parada cardiorrespiratória desde que levou o primeiro soco. Mesmo assim, o agressor tinha continuado com os espancamentos apesar de Pedro desmaiado ao volante do carro.

No dia 23 de agosto o último exame que faltava confirmou a paralisação da atividade cerebral do jovem fato comunicado pelo setor de assistência social do hospital à família. A mãe de Pedro decidiu pela doação dos órgãos que era uma vontade manifestada por ele. O rapaz foi sepultado no dia seguinte, mas, ainda hoje, o seu coração, por exemplo, pulsa no peito de alguém no estado do Ceará.

Por Demontier Tenório - Miséria.com.br

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