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Presidente da Assembleia Legislativa
do Ceará (AL-CE), o deputado estadual José Sarto (PDT) afirmou à rádio O POVO
CBN que, no bastidor, não é candidato à sucessão de Roberto Cláudio (PDT) na
Prefeitura de Fortaleza em 2020. Falta pouco mais de um ano para as eleições
municipais, mas as movimentações já começam a aparecer.
Respondendo ao apresentador Luiz
Viana se aceitaria o "desafio de ser prefeito de Fortaleza", Sarto
disse: "Eu hoje, Luiz, lhe digo do fundo da minha alma: quando o tempo vai
chegando a gente vai ponderando algumas prioridades. A minha prioridade é
servir a um projeto de estado e a um projeto de Fortaleza que seja bom". E
completou: "Seria uma honra. Seria faltar com a verdade qualquer cidadão
dizer que ter seu nome lembrado não é uma honra. Seria uma honra pra qualquer
pessoa", afirmou o deputado.
Reeleito em 2018 para o sétimo
mandato como deputado estadual, Sarto foi líder do governo de Cid Gomes (PDT) e
vice-líder do governo Camilo Santana (PT), além de ocupar outros lugares
estratégicos na política cearense. "Tive o privilégio de ser vereador de
Fortaleza, fui prefeito interinamente e tenho uma ligação muito próxima com a
cidade".
Balanço do semestre
Sarto fez também balanço dos seis
primeiros meses na presidência da AL-CE no biênio 2019-2020. A principal
questão foi conseguir colocar em pauta assuntos regionais no novo quadro
político, já que havia preocupação dos governadores nordestinos sobre a
interlocução com o Governo Federal.
"Essa preocupação fez com que as
Assembleias se reunissem para debater pautas conjuntas. Aqui, o mais simbólico
é a manutenção do Banco do Nordeste, que tem sede aqui em Fortaleza",
ponderou. "É um agente fomentador histórico da economia cearense".
A inquietação, conta o pedetista,
veio já no início do mandato. A partir dela, foi criado fórum de interlocução
das nove assembleias do Nordeste, o ParlaNordeste. O objetivo do grupo é
sensibilizar o Governo Federal sobre interesses em comum dos estados, como a
Transposição do Rio São Francisco e segurança pública.
"Essa movimentação obrigou o
Governo Federal a se posicionar claramente sobre a privatização do Banco do
Nordeste. No início do governo, as sinalizações eram poucos claras",
afirma. O próximo passo, adianta, é ir à Brasília para ponderar sobre o eixo
Norte da Transposição do Rio São Francisco, já com 90% da obra executada".
Fonte: O Povo
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