domingo, 26 de julho de 2015

Cearenses são maioria de brasileiros em olimpíada de química na Ásia

Mais uma vez os estudantes do Ceará marcam presença numa disputa mundial para avaliar os conhecimentos em Química. Desta vez, três alunos dos quatro brasileiros que representam o país na 47ª Olimpíada Internacional de Química são cearenses. O concurso ocorre em Baku, no Azerbaijão, no continente asiático. Participam do torneio mundial 320 estudantes de 80 países.

Pedro Teotônio de Souza, Gabriel Ferreira Gomes Amgarten e Giovanni Elson Rafael de Souza, todos com 17 anos, embarcaram para o Azerbaijão. O quarto participante, Vítor Gomes Pires, de 16 anos, é de São Paulo.

Nos últimos anos, o Ceará tem tido uma atuação de destaque na Olimpíada de Química. Em 2003, na Alemanha; em 2006, na Coreia; em 2007, na Rússia; em 2008, na Hungria; em 2009, na Inglaterra e em 2013, na Rússia novamente, os quatro alunos enviados para o torneio eram cearenses. No ano passado, em Hanói, no Vietnã, participaram dois estudantes do estado e um deles, Artur Souto Martins, ganhou medalha de bronze.

A professora de Química Deana Lima Vasconcelos, do Colégio Ari de Sá Cavalcante, que acompanhará os alunos durante as provas em Baku, diz que o Ceará marca presença no torneio internacional desde a primeira edição, em 1997. Ela atribui a presença significativa de jovens do estado à preparação diferenciada e ao incentivo constante por parte das escolas.

“Contamos também com a dedicação dos estudantes. Eles têm determinação, disciplina, inteligência, raciocínio rápido e sabem administrar, além das aulas em suas escolas, os estudos específicos para a Olimpíada com seus momentos de lazer”, diz a professora.

Segundo o coordenador geral da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), Sérgio Melo, os jovens cearenses recebem todas as condições para ter um bom desempenho. “Acredito que desta vez também vão obter resultados significativos”, afirma.

O Programa Nacional Olimpíadas de Química é organizado pela Associação Brasileira de Química (ABQ) com apoio oficial do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, e patrocínio da Associação Brasileira de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor) é uma das primeiras patrocinadoras do evento, juntamente do Conselho Regional de Química.

Fonte: G1/CE

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