sábado, 22 de março de 2014

CEARÁ É 4º ESTADO EM NÚMEROS MORTES CAUSADAS POR ATAQUES A BANCOS

O Ceará o quarto estado em números de ataques a agências e postos bancários seguidos de morte. com seis mortes em 2013, o estado fica atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. A maioria das mortes ocorre em casos de saidinha bancária, quando a vitima é atacada deixando a agência.

No Brasil, o número de assaltos e tentativas de roubos em agências e postos bancários cresceu 16,36% em 2013, chegando a 2.944 ocorrências em todo o país. 2.085 foram casos de arrombamentos, que aumentaram 18,26%. O maior avanço foi registrado na Região Nordeste (43,54%), com destaque para os estados do Piauí (235,29%), do Rio Grande do Norte (203,45%) e da Paraíba (141,67%).

A Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos aponta que entre os 27 estados, São Paulo é que o que apresentou o maior número de ocorrências (768), porque que detém o maior número de estabelecimentos bancários. O aumento foi 56% ante 2012. Na segunda posição aparece Minas Gerais com 314 ataques e aumento de 4,32%. Em nove estados, houve recuo, com destaque para Mato Grosso (-76,22%) e um total de 44 casos.

A pesquisa indica aumento gradativo nos ataques que resultaram em mortes. Em 2011, ocorreram 49 mortes, número que passou para 57, em 2012, e 65 em 2013. A maioria das vítimas foi atacada e morta quando deixava as agências, crime chamado de saidinha de banco, um total de 49% dos casos (32 mortes). Em São Paulo ocorreram 17 mortes, no Rio de Janeiro (11), na Bahia (7); no Ceará (6), em Minas Gerais (6) e no Rio Grande do Sul (5).

O representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro Ademir Wiederkehr observou que em cidades onde há leis que ampliam as normas de segurança, houve uma baixa na criminalidade. Presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos defende a ampliação da regra para dar maior proteção a funcionários e clientes.

A 6ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos foi feita em conjunto pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Confederação Nacional dos Vigilantes e Federação dos Vigilantes do Paraná, com apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.


Agência Brasil

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