quinta-feira, 5 de junho de 2014

CATARINA: CONFIRMADO 10 CASOS DE ANEMIA E MORMO EM ANIMAIS

Foi detectado no município de Catarina, na Região dos Inhamuns, a 400 km de Fortaleza 10 (dez) ocorrências de anemia e mormo em cavalos que participam de vaquejadas na região.
De acordo com informações dos proprietários dos animais, a doença foi confirmada porque para transportar animais de uma cidade para outra é necessário retirar uma GTA (Guia de Transporte Animal) na secretaria municipal de Agricultura que emite a guia da  ADAGRI, e o criador deve apresentar  no ato da solicitação o atestado de sanidade animal emitido por um laboratório  veterinário.

Segundo um dos criadores que procurou a reportagem do Blog do Diomar Araújo, o veterinário realizou a coleta de sangue nos equinos e 10 (dez) resultados deram  positivo para as doenças de anemia  e  mormo.
A nossa reportagem manteve contato com a ADAGRI e de acordo com informações repassadas pelo veterinário e fiscal regional da Agencia de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará, Dr. Paulo Paixão, uma equipe da agencia estará nos próximos dias em Catarina e todos os animais que estiverem com anemia e mormo serão sacrificados.

Mormo equino

A doença conhecida por Lamparão causada pela bactéria Burkholdelia mallei é uma zoonose (pode ser transmitida ao homem). No animal não é realizado tratamento, pois ele fica portador e transmissor da doença pelo resto da vida, por isso é sempre sacrificado. A transmissão se da pelo contato com as secreções e ingestão de água e comida contaminada. Sinais clínicos mais comuns: nódulos nas mucosas nasais, secreção nasal (catarro), pneumonia. Na forma aguda febre alta, fraqueza, prostração, pústula na mucosa nasal que se transforma posteriormente em ulceras profundas com secreções inicialmente amareladas e depois sanguinolentas. A doença é de notificação obrigatória junto a Organização Mundial de Saúde está sujeita a normas especificas para controle e erradicação.

Anemia equina

A anemia infecciosa equina (AIE) é uma afecção cosmopolita dos eqüinos, causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus. O vírus, uma vez instalado no organismo do animal, nele permanece por toda a vida mesmo quando não manifestar sintomas. É uma doença essencialmente crônica, embora possa se apresentar em fases hiperaguda, aguda e subaguda.

Sintomas: Os cavalos infectados podem apresentar febre de 40 a 41, 1° C, hemorragias puntiformes embaixo da língua, anemia, inchaço no abdômen, redução ou perda de apetite, depressão e hemorragia nasal. A doença afeta também os asininos (jumentos e jumentas) e muares (burros e mulas).

Contaminação: A transmissão ocorre através de picada de mutucas e das moscas dos estábulos; materiais contaminados com sangue infectado como agulhas, instrumentos cirúrgicos, groza dentária, sonda esofágica, aparadores de cascos, arreios, esporas e outros materiais, além da placenta, colostro e acasalamento.


Reportagem: Blog do Diomar Araújo

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