quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

CHEFE DA INTELIGÊNCIA DA POLÍCIA CIVIL DO CEARÁ SERÁ SUBSTITUÍDO, DIZ SECRETÁRIO



O chefe da Inteligência da Polícia Civil do Ceará, Renê Andrade, será substituído do cargo para uma "reformulação" na cúpula policial, segundo anunciou nesta terça-feira (27) o titular da Secretaria da Segurança do Ceará, André Costa. Conforme o secretário, Andrade ainda não foi formalmente exonerado, e o nome do substituto não foi informado.

"A gente está só confirmando um nome [que assumirá o cargo no lugar de Renê Andrade. A gente já tem um nome indicado, mas a gente está só fechando com o delegado-geral pra poder fechar. Andrade ainda não foi oficialmente exonerado do cargo, mas ele já se despediu dos grupos da Inteligência, ele compreendeu", disse Costa.

O secretário informou ainda que Andrade continuará integrando o quadro da Segurança no Ceará. "A gente vai aproveitá-lo em alguma função já que ele é um grande profissional da Polícia Civil."

O objetivo é fazer uma reformulação nas forças de segurança "sempre no intuito de poder melhorar".

Mudanças estruturais

Além de mudanças de cargo, André Costa afirmou que haverá mudanças estruturais na Polícia Civil, concentrando no mesmo prédio as polícias que trabalham com combate ao tráfico de drogas, serviços de Inteligência e um novo laboratório para combate aos crimes de lavagem de dinheiro.

"Provavelmente [o serviço de Inteligência] vai pra DCTD [Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas]. A gente quer juntar ali a Socorro Portela, que está à frente do tráfico de drogas, mais a Inteligência, mais o Laboratório [de combate] de Lavagem de Dinheiro", detalhou André Costa.

Reforço nacional
Há uma semana o serviço de Inteligência da Polícia Civil do Ceará recebeu reforço da Força Nacional. A Secretaria de Segurança Pública não detalhou qual seria a função desse grupo nem confirmou que o reforço foi uma resposta ao avanço do crime organizado no Ceará.


O grupo chegou na madrugada de 18 de fevereiro, dia em que foi confirmada a morte de Gegê do Mangue e Paca, dois chefes do PCC, uma das maiores facções criminosas do país.


Por G1 

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