O segundo maior reservatório do Estado do Ceará atingiu seu
menor nível desde que foi inaugurado, em 1961. De acordo com o portal
hidrológico da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o açude
Juscelino Kubitschek, popularmente conhecido com Açude Orós, acumula apenas
5,3% da capacidade total, que é de 2 bilhões de metros cúbicos.
A escassez de chuva contribui, desde 2012, para a perda da
reserva hídrica. O açude nunca esteve tão seco como agora e, a tendência, é de
mais perda de volume nos próximos dias já que as chuvas ainda não atingiram a
região com boa intensidade. Como agravanete, o reservatório que faz parte da
Bácia do Alto Jaguaribe, continua liberando, em média, mil litros por segundo
para abastecimento do leito do Rio Jaguaribe.
Em 1993, o açude liberou enorme quantidade de água para
atender de forma emergencial a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) por meio
do Canal do Trabalhador. No ano seguinte, o reservatório chegou a 13% de seu
volume total. Construído pelo Governo do Estado, o Orós, que já foi o maior do
Ceará, é estratégico para abastecer os centros urbanos de Jaguaretama,
Jaguaribe e Orós.
Fonte: Diário do Nordeste
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