O Ceará se organiza para a compra e recebimento de seringas e refrigeradores, e monta uma ação logística para imunizar ao menos 95% dos cearenses de dez grupos prioritários.
O Palácio da Abolição garante também que já há o planejamento de quatro fases, e determina quais agrupamentos serão os primeiros a receber a vacina. A expectativa é que sejam aplicadas entre 250 e 300 mil doses, por exemplo, em profissionais de Saúde, que estão na linha de frente do combate ao vírus.
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Ceará
Apesar de volumoso, o documento preparado pela Sesa ainda não consta informações mais detalhadas sobre pontos importantes da imunização. Não consta, por exemplo, qual a estrutura física utilizada pelos agentes de saúde para as aplicações. A Secretaria também não informou até ontem qual a previsão de gasto total do Estado com o plano de imunização.
Seguindo a confirmação dada durante visita ao Ministério da Saúde na segunda-feira (14), o Ceará permanece com o plano de começar a vacinar com o primeiro composto aprovado no País. Com isso, há a possibilidade de os cearenses serem imunizados pelo produto chinês ''fabricado pela CoronaVac em parceria com o Instituto Butantan'', ou com doses de Oxford, Pfizer, Bharat Biotech, Moderna e Janssen. Além dos imunizantes do consórcio da Covax Facility, da OMS.
"Mesmo o Ministério tendo informado que está comprando 300 milhões de seringas e agulhas, nós também estamos comprando seringas, agulhas e refrigeradores para guardar as vacinas, porque, a partir do momento que o Estado as recebe, é responsabilidade nossa fazer toda a logística de distribuição para a população cearense'', disse ontem o governador.
A fala de Camilo exemplifica um dos pontos detalhados através do plano elaborado pela Sesa. O documento estima que a compra de 4,4 milhões de seringas e agulhas, por exemplo, será o maior investimento em insumos pagos com dinheiro estadual de acordo com a versão atual do plano.
A previsão é que seja gasto R$ 1,5 milhão para adquirir esse tipo de insumo. Despesas com a compra de computadores, ar condicionado e câmaras de refrigeração são de responsabilidade da União. No plano ainda não há o detalhamento de quanto esse empenho irá custar aos cofres do Governo Federal.
Fonte: Diário do Nordeste
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