quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

15 cidades no Ceará possuem dívidas com profissionais da saúde, diz Simec

 


Cerca de 200 profissionais da saúde em Juazeiro do Norte, na região do Cariri, paralisaram parcialmente as atividades no início desta semana em protesto aos atrasos salariais. A medida - que foi normalizada ontem (16) - afetou parte dos atendimentos no Hospital Maternidade São Lucas e na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Limoeiro. No entanto, de acordo com o Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec), Juazeiro não é o único município em débito com os profissionais da saúde.

Conforme lista do Sindicato, outras 14 cidades cearenses estão com atraso salarial. Alguns municípios contestam a informação.

Dos 15 municípios na lista do "devedômetro" do Sindicato, dez são reincidentes, isto é, aparecem na relação, que é atualizada mensalmente, durante todo o ano de 2020: Baturité, Caridade, Catunda, Chaval, Limoeiro do Norte, Icó, Mulungu, Maranguape, Pacajús e Juazeiro do Norte (completam a lista: Acarape, Aracati, Aracoiaba, Pires Ferreira e Itapipoca).

A situação mais delicada, ainda segundo o Sindicato, é justamente Juazeiro do Norte, "onde mais de 200 médicos estão com atraso salarial". A cidade caririense também é a única em que o imbróglio ainda não foi judicializado. "Primeiro tentamos negociações e acordos para que as dívidas sejam pagas. Não tendo êxito, entramos com ações judiciais pleiteando o pagamento", detalha o presidente do Simec, Edmar Fernandes.


Divergência

São essas judicializações que têm causado divergência na lista do "devedômetro". Limoeiro do Norte, por exemplo, afirma que "não há débitos nem remunerações em atrasos exigíveis em relação aos médicos que prestam/prestaram serviços nessa atual administração" e acrescenta que paga "rigorosamente em dia todos os médicos desde 1º de janeiro de 2017". Para o Simec, no entanto, essa justificativa não tem mérito.



Fonte: Diário do Nordeste


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