quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

No Ceará, 72 cidades estão em níveis de alerta "altíssimo" ou "alto" para incidência de Covid-19

 


O Ceará tem 72 cidades com níveis de alerta ''altíssimo'' ou ''alto" para incidência de Covid-19 em seus territórios. As informações são referentes às duas últimas semanas epidemiológicas (49 e 50), correspondendo ao período entre 29 de novembro e 12 de dezembro. Nesse intervalo, o Estado registrou uma média de 59,1 novos casos diários a cada 100 mil habitantes.

A tendência para novos casos é considerada "estabilizada". Os dados estão disponíveis na plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), e foram acessados às 11 horas desta terça-feira, 15. As classificações são divididas em quatro níveis de alerta: (1) ''novo normal'', (2) ''moderado'', (3) ''alto'' e (4) ''altíssimo''.

Ao todo, são 38 municípios cearenses com alerta ''altíssimo'', sendo a maioria (19) pertencente à Superintendência do Cariri. Várzea Alegre, Juazeiro do Norte, Caucaia, Tianguá, Tauá e Tabuleiro do Norte fazem parte desse grupo que tem um cenário epidemiológico mais preocupante em relação à Covid-19 (ver lista completa no final).

Enquanto isso, outras 34 cidades cearenses estão classificadas no nível de alerta ''alto'' a partir da análise das duas últimas semanas epidemiológicas. Entre elas estão Fortaleza, Araripe, Nova Russas, Parambu e Aracati.


Outros indicadores

O IntegraSUS ainda mostra a taxa de letalidade do Ceará em 2,1%, apresentando "tendência crescente'' e risco de alerta ''moderado''. Outro indicador com tendência de crescimento é a taxa de positividade dos testes RT-PCR, que está em 25,3%.

Apontado com tendência de estabilização, o percentual de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 tem 64% de ocupação, segundo a plataforma. Além disso, a média de internações por causas respiratórias no período observado foi de 76.

De acordo com a Sesa, há tendência "crescente' em um indicador quando existe aumento do seu valor superior a 15% entre as duas últimas semanas epidemiológicas.

Já a tendência "decrescente" de um indicador ocorre quando é registrada redução do seu valor superior a 15% entre as duas últimas semanas epidemiológicas. Por fim, situações de "estabilização" acontecem quando observa-se "quaisquer outras situações" diferentes dessas primeiras.


Fonte: O Povo

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