sábado, 14 de agosto de 2021

Ceará dependerá de boa quadra chuvosa em 2022 para evitar desabastecimento, aponta Cogerh.

 


Até janeiro de 2022, mês que antecederá a próxima estação chuvosa no Ceará, os reservatórios no sertão vão continuar perdendo volume por evaporação e por usos múltiplos (consumo humano, dessedentação animal e irrigação). Em comparação com o mesmo período de 2020, o cenário atual é desfavorável e aponta uma dependência forte da próxima quadra chuvosa para evitar uma crise de abastecimento.

 Atualmente, as reservas hídricas do Ceará nos 155 açudes monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) é de 27,3%. Em igual período de 2020, os reservatórios acumulavam 5% a mais, ou seja, o volume médio era de 32%.

 Em 31 de dezembro de 2020, os três maiores açudes do Ceará, estratégicos para o abastecimento de milhões de moradores, acumulavam os seguintes volumes:

 Castanhão: 11,1%

Orós: 20,8%

Banabuiú: 12%

 De acordo com dados de simulação apresentados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o gigante Castanhão chegará no dia 31 de dezembro de 2021 com 7,93% de sua capacidade total de armazenamento. O Orós com 21,2%, e o Banabuiú com 8,14%.

 Exceto o Orós, que deverá apresentar no fim de dezembro volume semelhante ao do mesmo período de 2020, o Castanhão e o Banabuiú terão volume menor.

 

Diário do Nordeste

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