quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Retorno de visitas em abrigos para idosos no Ceará ainda sem data prevista



As visitas e demais atividades em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no Ceará ainda não têm data prevista para retornar, de acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE). Ações rotineiras, como admissão de novos idosos nos abrigos, visitas de familiares e estágios, estão suspensas desde o início da pandemia do novo coronavírus no estado, ainda no primeiro semestre deste ano.

As informações foram fornecidas em entrevista ao G1 pelo coordenador da área do idoso do Grupo Especial de Combate à Pandemia do Novo Coronavírus do MPCE, o promotor de Justiça Hugo Porto.

Por causa da idade avançada dos institucionalizados, uma portaria deve ser divulgada em breve com mais detalhes sobre o assunto, adianta o procurador. “Recentemente, conversamos com um grupo da Secretaria de Saúde do Ceará para que pudesse disciplinar a possibilidade de atividades dentro de ILPIs e também verificar caminhos seguros para contatos familiares, tudo com as devidas medidas de segurança sanitária”.

Conforme o promotor, há uma frente nacional de proteção às ILPIs que debate sobre a retomada de atividades nos abrigos. “Na semana passada, nós, junto com outros MPs estaduais, abrigos e profissionais, participamos de uma reunião de capacitação e diálogo sobre um eventual plano de reabertura. A ideia é que gente forme uma rede colaborativa a fim de preservar vidas e a saúde”, afirma.


Casos

Até o dia sete de outubro, pelo menos 40% dos 1.644 idosos que vivem em ILPIs testaram positivo para Covid-19. De acordo com o promotor, os índices da pandemia nas instituições acompanham os observados em contexto social, no Estado. “Tivemos um período bastante agudo em abril e maio, mas hoje temos uma situação mais estabilizada como no Ceará em geral. Estamos acompanhando a evolução ou involução dos casos”.

Já em relação a uma possível nova onda de infecções, o coordenador diz que “não percebemos um incremento que precise alterar qualquer protocolos no momento. Em relação aos óbitos e dentro das ILPIs, a gente está em estabilidade igual com o estado”.


Por G1 CE


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