sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Expectativa de vida do cearense sobe 2 anos na última década, calcula IBGE



O cearense está vivendo mais: a expectativa de vida no Estado chegou aos 74,5 anos em 2019. Considerando o acumulado dos 10 anos, é uma adição de 2,1 anos à longevidade cearense há uma década. O número é maior também do que o registrado em 2018, quando o cearense poderia chegar a, no máximo, 74,3 anos. As informações são da Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil, divulgadas na manhã desta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a atualização, o Estado é o 3º Estado do Nordeste com a maior expectativa de vida ao nascer, ficando atrás do Rio Grande do Norte (76,36) e do Maranhão (74,98). A análise publicada pelo IBGE tem como base entre 2018 a 2019, período em que os dados foram compilados.

Ainda de acordo com o documento do IBGE, no Ceará, as mulheres podem viver 8 anos a mais que o sexo oposto. Enquanto a longevidade feminina é de 78,5 anos a expectativa é de que os homens cearenses cheguem até os 70,5 anos. A discrepância entre os sexos, avalia o IBGE, é consequência do fenômeno "sobremortalidade masculina" um reflexo do processo de urbanização e metropolização brasileiro.

Apesar da alta, o cearense ainda vive dois anos a menos do que a média brasileira. Nos cálculos do IBGE, a expectativa de vida brasileira é de 76,6 anos. Considerado para calcular as aposentadorias no Regime Geral de Previdência Social, a longevidade é um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário.


Mortalidade infantil em queda

Além da alta na longevidade cearense, a tábua também informou que as taxas de mortalidade infantil reduziram no Estado. Em 2018 foram registradas 13,2 número de mortes antes de completar 1 ano de idade a cada mil nascidos vivos. A quantia reduziu no ano passado: foram 12,8 por mil crianças nascidas em 2019. É a segunda menor taxa nordestina. Apenas Pernambuco registrou índice abaixo do cearense, com 11,37 óbitos a cada mil crianças pernambucanas.


Fonte: Diário do Nordeste


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