quarta-feira, 11 de maio de 2016

PISTOLAGEM: ASSASSINATO DE JOVEM NA CIDADE DE ACOPIARA FOI 'ENCOMENDADO'

Pistolagem.  Esta é a vertente principal da investigação policial que apura o assassinato da jovem Karina Firmino, 21 anos, mãe de um bebê de apenas 9 meses de vida. Na noite da última quarta-feira (4), ela foi morta, a tiros de pistola, na porta de casa, na cidade de Acopiara, na Região Centro-Sul do Ceará (a 340Km de Fortaleza).

As investigações em torno do crime apontam que Karina chegava em casa, por volta das 21 horas, após um encontro às escondidas com o namorado, um policial militar (soldado PM) destacado no Quartel daquela cidade, quando foi surpreendida pelos pistoleiros. Eram dois homens que já a esperavam.

Surpreendida de forma covarde, sem ter nenhuma chance de ao menos fugir dali, Karina Firmino foi executada com quatro tiros disparados à queima-roupa, sendo três no tórax e outro no abdome. Ainda chegou a ser socorrida ao Hospital Municipal de Acopiara e, em seguida, transferida para Iguatu, onde morreu na madrugada de quinta-feira (5).

Ameaçada

A Polícia já descartou a hipótese de um latrocínio (tentativa de assalto).  Ao ser atacada pelos pistoleiros, Karina descia de sua motocicleta e tinha nas mãos seu aparelho celular. Nada foi levado pelos atiradores.

O inquérito sobre o caso foi instaurado, no dia seguinte, pela Delegacia Municipal de Polícia Civil de Acopiara, mas deverá ser transferido para Fortaleza e tramitará na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Pistas iniciais revelam que o crime foi “de encomenda” (pistolagem) e teria  motivo passional.

A jovem vinha sendo ameaçada de morte há, pelo menos, quatro meses, depois da descoberta de que vinha tendo um caso amoroso com um policial militar. A esposa dele teria descoberto que o marido lhe traíra. Desde então, Karina passou a ser intimidada.

Ligações

Na noite em que foi assassinada, a jovem recebeu várias ligações telefônicas em seu celular, até que decidiu ir ao encontro do PM nas proximidades de um posto de combustíveis, no Centro daquela cidade.

Depois que se despediu do militar, foi encontrar uma amiga em uma lanchonete e, nesta ocasião, os supostos pistoleiros passaram pelo local e encarou as duas jovens, como se quisessem reconhecê-las para tirar dúvidas sobre qual delas seria assassinada logo depois.

Hoje, será realizada a missa de 7º Dia em sufrágio da alma da jovem assassinada.


Por FERNANDO RIBEIRO CEARÁ NEWS 7

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