terça-feira, 10 de novembro de 2020

Empresário diz que matou por “questão de honra” e tem preventiva decretada



A Justiça decretou a prisão preventiva do empresário do ramo de veículos, Carlos Rhylder Feitosa de Oliveira, que havia sido preso em flagrante após assassinar com golpes de gargalo de garrafa o advogado Dione de Moura Araújo. O crime ocorreu no interior do restaurante Docca Bar, localizado no bairro Cambeba, em Fortaleza. Rhylder matou Dione ao descobrir que este estava namorando a sua ex-esposa, Lucinda.

Após o crime dentro do restaurante, localizado na esquina das ruas Crisanto Moreira da Rocha e Lino Conde, o empresário fugiu do local em seu veículo importado e de luxo, um Audi azul marinho de placas QRQ1H79-CE. Em alta velocidade, ele seguiu pela BR-116 em direção ao Interior. Contudo, na altura do quilômetro 42, já no Município de Horizonte, ele perdeu o controle da direção. O carro derrapou e foi cercado por várias viaturas da PM que faziam a perseguição com acompanhamento tático.

O advogado ainda chegou a ser encaminhado ao Hospital Gonzaguinha do Conjunto José Walter, mas não resistiu aos golpes de gargalo de garrafa n o pescoço, o que causou uma intensa hemorragia.

Preso, Rhylder foi trazido de volta a Fortaleza e conduzido ao plantão do 2º DP (Aldeota), onde ali acabou autuado em flagrante pelo crime de homicídio. Em depoimento, ele nada disse. Porém, ao ser preso na estrada o empresário teria dito aos PMs que matou Dione por “questão de honra”.  Ele não aceitava que a ex-esposa tivesse um novo relacionamento e ao descobrir que o advogado estava namorando Lucinda, resolveu matá-lo.

Segundo a Polícia, o empresário já possuía histórico criminal por delito de trânsito e posse ilegal de arma de fogo.


Preventiva

O empresário foi levado, em seguida, foi apresentado de forma virtual à juíza de Direito, Sandra Helena Fortaleza de Lima, que respondia, na madrugada de ontem, pelo Plantão Judiciário do Crime, no Fórum Clóvis Beviláqua.

Diante dos fatos apresentados pela Polícia, a juíza decidiu converter a prisão em flagrante do  empresário em prisão preventiva, levando em conta a periculosidade do autor do crime.

“No que tange à necessidade da medida extrema (prisão preventiva), verifico que a periculosidade do autuado resta assentada nas circunstâncias fáticas coletadas na peça flagrancial, pois o mesmo perpetrou o delito com pronunciada violência, alegando assim agir por questão de honra, já que o vitimado, segundo ele, teria relacionamento amoroso com a sua ex-esposa, situação indicativa de extrema audácia e do profundo destemor do custodiado quanto às conseqüências dos seus atos, bem como, o desprezo pela vida humana”, destacou a juíza Sandra Helena Fortaleza no decreto de prisão preventiva do empresário.


Por : Redação CN7

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