Uma
chacina terminou com quatro mortos por volta das 21h desta segunda-feira (15)
na Vila Jacuí, zona leste de São Paulo. O crime aconteceu no interior de uma
oficina de funilaria localizada na avenida Águia de Haia.
Segundo
a Polícia Militar, um cliente que havia ido retirar o seu veículo no local se
deparou com a oficina vazia e aberta. Desconfiado, o rapaz ligou para um amigo
policial civil, que foi verificar a ocorrência. No caminho, o policial
encontrou uma viatura da PM, que o acompanhou ao local.
Os
corpos dos donos da oficina, identificados como Jairo Cordeiro, de 37 anos, e
Antônio Carlos Martins, e de dois funcionários, Joaquim Martins e Railson,
foram encontrados baleados e mortos no fundo do estabelecimento.
Equipes
da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram acionadas, mas as vítimas já
estavam mortas.
O
crime teria sido praticado por ocupantes de um automóvel, que não teve as
placas anotadas.
Ainda
de acordo com informações da PM, a esposa de Cordeiro, um dos sócios, ligou
para o marido, por volta das 19h. Na chamada em vídeo, o homem disse que iria
atender mais dois clientes antes de ir para casa. Minutos depois, mulher voltou
a ligar, mas o marido não atendeu.
No
local, foram encontrados os celulares de Antônio Carlos, sócio de Cordeiro, e
dos dois funcionários. O aparelho de Cordeiro, que possui acesso ao remoto às
câmeras de monitoramento da oficina, não foi achado. Peritos recolheram também
a CPU que armazena as imagens do circuito interno de segurança.
Jairo
e Antônio Carlos trabalhavam juntos havia dois, e Joaquim era irmão de Antonio
Carlos. Os quatro eram casados e tinham filhos.
O
caso foi registrado no 63º Distrito Policial da Via Jacuí e será investigado
pela 3ª Delegacia de Polícia de Repressão a Homicídios Múltiplos, do DHPP
(Departamento de Homicídios Proteção à Pessoa), da Polícia Civil.
CEARENSES
MORTOS
De
acordo com a página "Notícias de Catolé da Pista e Região" no
Facebook, dois dos mortos na chacina eram cearenses do distrito de Catolé da Pista/Piquet
Carneiro. Eram Antônio Carlos Martins e Joaquim Martins.
Fonte:
blog do Wilson Filho
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