Um dos homens presos pelo furto ao apartamento dos influenciadores Carlinhos Maia e Lucas Guimarães confessou o crime e apontou à polícia o local onde as joias e o relógio furtados em 30 de maio deste ano estavam enterrados em Campina Grande, no agreste da Paraíba. O material foi recuperado na manhã deste sábado (13) e levado para Maceió.
Eliabio
Custódio Nepomuceno e Wellington Medeiros da Silva foram presos no dia 7 de
junho e continuam no presídio em Maceió. Com eles, a polícia prendeu Emerson de
Holanda Lira, que conseguiu o direito de responder ao crime em liberdade. A
Polícia Civil não informou, porém, qual dos presos confessou o crime.
Segundo
a Polícia Científica de Alagoas, exames de DNA apontaram que o material
genético encontrado no carro usado no crime bate com o de um dos homens presos.
"A princípio ele [autor que confessou o crime] imagina que nós tínhamos apenas o vínculo dele com o carro, então ele tentava se desvencilhar do crime informando que tinha adquirido o carro depois do fato, mas depois que demostramos que o carro já estava com ele e que foi usado em um furto em outro estado, nós conseguimos convencê-lo de que a melhor oportunidade para ele era aquela e que desse pistas porque ele preso não conseguiria pegar as coisas [jóias]", pontuou o delegado Lúcimério Campos, que comandou a investigação.
Thiago
Araújo, advogado que responde pela defesa de Eliabio, informou que seu cliente
colaborou com as investigações, mas não deu mais detalhes sobre qual tipo de
colaboração.
Já o
advogado Evanildo Nogueira, que responde pela defesa de Wellington, disse que
iria se pronunciar sobre o caso na nesta segunda-feira (15).
Outras
duas pessoas podem ter participado do furto, mas a polícia ainda não divulgou
dados relacionados a esses suspeitos.
Entre
os materiais furtados estão o colar de diamantes, uma jóia em que as pedras são
marcadas com uma gravação a laser, um relógio avaliado em quase R$ 1 milhão e
um cofre. O delegado informou ainda que sempre trabalhou com a possibilidade de
recuperar as jóias por saber que eram objetos de difícil comercialização. O
delegado disse ainda que há três dias descobriu o paradeiro das jóias e que
comunicou o fato a Carlinhos Maia.
"A
vítima ficou muito emocionada e informou que foi acusado de simular essa
situação para ganhar visualizações e seguidores. Mas, de fato foi um furto, ele
foi vítima de crime patrimonial e hoje vamos poder entregar os seus pertences e
encerrar o inquérito. Acreditamos que vamos identificar mais dois suspeitos que
ainda não foram identificados", explicou Campos.
A
polícia descartou que qualquer pessoa do grupo de funcionários dos
influenciadores possa ter participado do crime. Dias após o furto, toda a
equipe de funcionários de Carlinhos Maia foi demitida.
Nesta
sexta (12), o próprio influenciador informou, através de postagens nas suas
redes sociais, que o motivo da demissão dessas pessoas está relacionado a
projetos futuros e que não tinha relação com o furto das jóias.
"Nós
trabalhamos com muitos nomes e com muitas informações. Então as pessoas que não
tinham envolvimento com o crime foram descartadas e essas circunstâncias aí de
empresas de segurança, de funcionários que prestam serviço ao empreendimento ou
a própria vítima, não há qualquer informação disso nos autos", explicou o
delegado.
Segundo
as investigações, os criminosos identificaram que o sistema de alarme dá falsos
alarmes quando chove, então esperaram um dia de chuva para executar o crime.
"Ele,
sabendo disse, esperou o dia de chuva e foi progredindo ali, manuseando aquela
escada até alcançar o apartamento da vítima, que havia estudado por 28
dias", disse Lucimério Campos.
Por G1
AL e TV Gazeta
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