terça-feira, 6 de outubro de 2020

Aulas presenciais são suspensas em escola particular em Fortaleza após profissionais testarem positivo para Covid-19



As aulas presenciais em uma escola particular de Fortaleza foram suspensas, após a confirmação de casos infecção por coronavírus em dois profissionais da instituição. Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares do Ensino do Ceará (Sinepe-CE) a contaminação foi identificada durante o processo de testagem dos trabalhadores.

Conforme o Sindicato, as pessoas infectadas não tiveram contato com os alunos, nem com os demais profissionais no ambiente escolar.

Os casos, diz em nota o Sinepe, após a testagem foram encaminhados para a investigação em cumprimento as normas do Protocolo Setorial do Governo do Estado para a retomada das atividades escolares. O nome da escola não foi divulgado.

O Sindicato acrescenta que "as atividades presenciais estão suspensas por causa da investigação, processo para identificar em qual local os profissionais foram infectados".

O documento do Governo estabelece que quando ocorrerem dois casos de confirmação de Covid-19, ligados ou não entre si, por circunstâncias fora da escola a orientação é fechar a unidade inteira durante a investigação.

Na macrorregião de Fortaleza, as aulas presenciais estão parcialmente autorizadas e ocorrem, desde o início de setembro em creches e pré-escolas da rede privada. No dia 19 de setembro, o Governo do Estado autorizou o retorno de mais séries a partir do dia 1º de outubro.


Com isso, as aulas podem ocorrer com a seguinte capacidade:

  • Educação de Jovens e Adultos com 35% da capacidade;
  • 9º ano do Ensino Fundamental com 35%;
  • 3ª série do Ensino Médio com 35%;
  • Educação Profissionalizante com 35%;
  • Educação Infantil com 50%;
  • 1º e 2º do Ensino Fundamental com até 35%.

A estimativa do Sinpe é que desde o dia 1º de outubro, pelo menos, 120 escolas privadas recomeçaram as atividades presenciais nas áreas autorizadas.


Protocolo

O Protocolo Setorial do Governo do Estado estabelece que, em caso de detecção de profissional contaminado, a instituição de ensino deve comunicar, em até 48 horas, os familiares e autoridades sanitárias e acompanhar a situação de saúde do envolvido.

Se houver confirmação, diz o documento, "o aluno ou profissional só deverá retornar à instituição de ensino quando de posse de autorização médica".


Por G1 CE


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