quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Ministério Público e Polícia Civil realizam operação em Santana do Cariri

 


Policiais civis e representantes do Ministério Público Estadual (MPE-CE) realizam na manhã desta quinta-feira (15) uma operação para o cumprimento de mandados judiciais na cidade de Santana do Cariri (a 550Km de Fortaleza).

O objetivo é a colheita de provas em uma investigação sobre a suspeita de irregularidades na administração municipal. Os policiais civis amanheceram o dia de hoje na porta da Prefeitura Municipal de Santana do Cariri para ali recolherem documentos, computadores, planilhas e outros objetos que possam instruir o trabalho de investigação contábil do Ministério Público.

Além do trabalho de varredura na sede da Prefeitura, os inspetores e delegados da Polícia Civil e membros do MP estiveram cumprindo mandados de busca e apreensão nas sedes de secretarias municipais e endereços de gestores investigados.

Informações extra-oficiais revelam que a Polícia Civil esteve também em endereços de empresários e na casa do prefeito de Santana do Cariri, Pedro Henrique Correia Lopes, e da vice-prefeita, Maristela Hermógenes Landim.

O Ministério Público e a Polícia Civil deverão, logo mais, dar detalhes da operação em Santana do Cariri.


Operações

As operações do Ministério Público do Estado do Ceará foram retomadas neste período eleitoral, com cumprimento de mandados judiciais de prisões, busca e apreensão e de afastamento de gestores em vários Municípios cearenses onde há indícios de desvio de dinheiro público por parte das gestões.

Há duas semanas, uma operação realizada pela Polícia Civil e membros da Procuradoria de Combate aos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), afastou das funções o prefeito do Município de Paraipaba, na Região Metropolitana de Fortaleza/RMF (a 130Km de Fortaleza), Dimitri Batista.

Também foram realizadas buscas e apreensões na Prefeitura de Paraipaba e outros endereços, inclusive, na casa do prefeito, no Distrito de Lagoinha.

Dimitri Batista foi afastado pelo prazo de 180 dias e proibido de ingressar em qualquer prédio da administração local


Por : Redação CN7

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