quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Mães adiam matrícula, e busca por escolas privadas cai no Ceará em meio à pandemia de Covid-19



Divididas entre o receio de contaminação da Covid-19 nas aulas presenciais e as dificuldades enfrentadas pelos filhos no modelo a distância, mães têm compartilhado dúvidas na decisão de efetivar a matrícula escolar dos filhos, optando por adiar essa oficialização do ingresso na unidade de ensino. A situação se reflete em um baixo número de matrículas nas escolas do Ceará, conforme o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino.

O cenário incerto da pandemia, sem previsão de retorno presencial para o retorno 1º e 2º de Ensino Médio, também influencia essa decisão, como é o caso da chefe de Recursos Humanos Cristiane de Oliveira Neves.

“Ainda não matriculei, porque está nessa incerteza de como vai ser daqui para frente. Isso (o retorno presencial) influi em várias coisas. Tem que acionar o motorista, se for presencial, ou garantir um outro aparelho eletrônico se continuar remoto”, explica.

Em 2020, sua filha Thaiane de Oliveira Neves, 14 anos, foi liberada para retornar presencialmente, por cursar o então 9º ano do Ensino Fundamental (EF). Porém, ainda na época, Cristiane decidiu por manter a filha no ensino a distância. Agora, neste ano, resta a dúvida se haverá o retorno presencial.


Por Beatriz Rabelo, G1 CE


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