sexta-feira, 28 de maio de 2021

Ceará tem a quinta maior quantidade de trabalhadores sem vínculo formal de emprego do Brasil



A ausência de vínculo empregatício formal é a realidade de 1,6 milhão de trabalhadores cearenses, que buscam na informalidade uma alternativa para a crescente onda de desemprego e as baixas contratações.

O número, baseado em dados dos três primeiros meses de 2021, representa uma taxa de 53,8% de informalidade dentro do número de pessoas aptas ao trabalho no Estado, sendo a quinta maior do País e estando acima da média nacional de 39,6%.

Com relação ao levantamento anterior, com os dados de outubro a novembro de 2020, o Ceará registou aumento de 0,9% da população sem vínculo empregatício formal. Além disso, Estado ultrapassou Sergipe e se tornou o terceiro estado nordestino com a maior população de trabalhadores informais.

As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e refletem as consequências do cenário econômico instável em virtude da pandemia de Covid-19. O estudo foi divulgado na manhã desta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com os demais estados, a taxa de informalidade do Ceará somente é superada pelo Piauí com 56,6%, do Pará (59%), Amazonas (59,6%) e do Maranhão, que com 61,6% dos trabalhadores na informalidade, lidera o ranking nacional.

Para o cálculo da taxa de informalidade da população que desenvolve alguma atividade de trabalho no País, o IBGE considera o número de pessoas empregadas no setor privado sem carteira de trabalho assinada; a quantidade de empregados doméstico sem carteira de trabalho assinada; os empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ; e os Trabalhadores familiar auxiliar.

A pesquisa destacou ainda que o número de pessoas que devido às condições adversas do mercado não estão mais em busca de vagas formais de emprego atinge 11,4% dos aptos ao trabalho no Estado. Além disso, o índice de trabalhadores que possui a mão-de-obra subutilizada por trabalharem apenas meio período chegou a 39,1%.


Fonte: O Povo

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