O delegado geral da Polícia Civil do Ceará, Sérgio Pereira, afirma que os bens foram confiscados de membros de organizações criminosas que estão na função de chefia. Eles ostentam carros de luxo, mansões e até mesmo gado em fazendas.
"São membros de organizações criminosas. Geralmente eles estão na cúpula da estrutura. Eles não se submetem à aquele risco que tem o criminoso da ponta, que é quem comete homicídio, e eles se arriscam pouco e ganham muito, e quem tá na ponta se arrisca muito e muitas vezes paga com a vida por conta dessa disputa entre eles", conta o delegado.
À frente das investigações, Pereira também afirma que as organizações criminosas crescem devido ao tráfico de drogas, que visam o lucro e "tentam se comportar como uma empresa".
"Geralmente, essas organizações criminosas são constituídas e têm como crime-mãe o tráfico de drogas. Tem o estelionato, mas o que sobressai mais é o tráfico de drogas. Não existe organização criminosa que se forma para matar pessoas. Esses criminosos, essas
organizações formadas por esses bandidos, visam o lucro. Eles tentam se comportar como uma empresa, nem que para isso eles cometam homicídios, aí vem o problema do homicídio", explica.
Investimento na segurança pública
Ainda segundo o delegado, os bens apreendidos, quando não há vítimas, como em casos de roubos, são revestidos em investimento na segurança pública do estado, um trabalho conjunto de inteligência que envolve várias forças de segurança.
Por g1 CE
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