Um grupo de empresários e funcionários do setor de bares e restaurantes do Ceará se reuniu na Praça Portugal, no Bairro Aldeota, para protestar contra o novo decreto do Governo do Ceará que alterou o horário de funcionamento do setor. Este é o segundo protesto do segmento nesta semana.
O
presidente da secção cearense da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
(Abrasel), Taiene Righetto, esteve presente no protesto. "Hoje, sábado, é
o primeiro dia que os restaurantes têm de fechar as portas às 15h. Até os
colaboradores se sentiram em uma situação muito delicada. Hoje, as pessoas
resolveram, já que estão impedidas de trabalhar, se juntar por um bem comum,
que é o direito de trabalhar", comentou Taiene.
Decreto estadual proíbe o funcionamento de quaisquer atividades do comércio, indústria ou serviços não essenciais entre as 20h e 6h de segunda a sexta-feira e, aos fins de semana, esses estabelecimentos podem funcionar até 15h. Essas atividades poderão atender, nesse período, apenas através de delivery.
Podem funcionar normalmente, após às 20h, as farmácias, supermercados, serviços de saúde e outros serviços essenciais.
Nos sábados e domingos o atendimento presencial em restaurantes, barracas e demais estabelecimentos para alimentação fora do lar somente poderão funcionar para almoço, até 15h. Podendo atender por delivery a partir desse horário.
São
consideradas atividades essenciais e não são afetadas pelo decreto:
- serviços públicos essenciais
- supermercados/congêneres
- farmácias
- hospitais e demais unidades de saúde e de serviços odontológicos de emergência
- laboratórios de análises clínicas
- segurança privada
- imprensa, meios de comunicação e telecomunicação em geral
- funerárias
Por G1
CE
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