quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Ceará tem maior área em situação de seca desde dezembro de 2019

 


A ocorrência de chuvas abaixo da média no trimestre – novembro e dezembro de 2020 e janeiro de 2021 fez com que o quadro de estiagem avançasse sobre o território cearense em direção ao litoral e se agravasse na área central e também no extremo sul cearense. A área total com seca subiu de 83,17% para 90,82% entre dezembro e janeiro. Esta é a maior área com o fenômeno no estado desde dezembro de 2019 quando atingiu uma cobertura de 92,05%.

Os dados são do Monitor de Secas. Permanecem os impactos de curto e longo prazos na porção central do estado e de curto prazo nas demais áreas. No Estado, a categoria é de seca moderada em 29,19% do território. Em fevereiro de 2020, 57,97% do território enfrentavam o fenômeno em escala moderada.

O levantamento do Monitor da Seca revela que em termos de severidade do fenômeno, 12 estados tiveram o agravamento entre dezembro e janeiro passados: Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Já em outras quatro unidades da Federação, o grau de severidade da seca se manteve: Bahia, Distrito Federal, Maranhão e Rio de Janeiro. Houve redução em Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


Chuvas abaixo da média e aumento das temperaturas em janeiro

No Nordeste, devido às chuvas abaixo da média e ao aumento das temperaturas em janeiro, houve leve piora na condição de seca, marcada pelo aumento das áreas com seca fraca e/ou moderada em parte do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Bahia.

A ferramenta de monitoramento faz um acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo.

Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Os dados apresentados pela ferramenta podem ser usados para auxiliar a execução de políticas públicas de convivência com o fenômeno.


Fonte: Diario do Nordeste 

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