quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Ceará gera 13,6 mil vagas com carteira assinada em setembro de 2021 e registra 3º melhor saldo do Nordeste



Ceará contratou mais que demitiu e gerou 13.667 vagas durante o mês de setembro de 2021. O dado é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, divulgado nesta terça-feira (26).

Com registro de 47.068 contratações e 33.401 desligamentos, a performance do Ceará é a terceira melhor do Nordeste com relação ao mercado formal de trabalho.

Na liderança da região está a Bahia com 61.793 novas vagas de emprego no mês, seguida por Pernambuco, com saldo positivo de 58.708 novos postos de trabalho.

No acumulado do ano, o Ceará registra 360 mil admissões e 284 mil demissões. Entre os meses de janeiro e setembro de 2021, o cenário positivo reflete-se no registro de aproximadamente 75 mil postos de trabalho. Resultado é o segundo maior saldo entre os noves estados do Nordeste, atrás apenas da Bahia que em igual período registra 109.999 mil contratações.


Retrato nacional

A economia brasileira gerou 313.902 empregos com carteira assinada em setembro, o Caged.

Ao todo, segundo o ministério, o país registrou em setembro 1.780.161 contratações e 1.466.259 demissões.

Apesar de permanecer acima da marca de 300 mil postos formais, a geração de empregos teve desempenho pior do que em agosto deste ano, quando foram abertas 368.091 (dado revisado) e, também, na comparação com setembro do ano passado - foram criados 319.151 empregos com carteira assinada.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado.


Setores

Os números do Caged de setembro de 2021 mostram que foram criados empregos formais em todos setores da economia.


Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas as regiões do país no mês passado.


Parcial do ano

Ainda de acordo com o Ministério da Economia, nos nove primeiros foram criadas 2,512 milhões de vagas. De janeiro a setembro do ano passado, foram fechados 558,59 mil empregos com carteira assinada no país.

Ao final de setembro de 2021, o Brasil tinha saldo de 41,875 milhões empregos com carteira assinada. Isso representa um aumento na comparação com janeiro deste ano (39,624 milhões de empregos) e, também, com setembro de 2020, quando o saldo estava em 38,684 milhões.


Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão no Brasil foi de R$ 1.795,46 em setembro deste ano, o que representa uma queda real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 18,11 em relação a agosto de 2021 (R$ 1.813,57) e, também, na comparação com setembro do ano passado, quando somavam R$ 1.895,46.


Programa de manutenção do emprego

De acordo com o Ministério da Economia, o comportamento do emprego formal, neste ano, ainda sofre influência do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, iniciado no ano passado e reeditado em 2021.

Isso porque os empregadores, para obterem os benefícios do programa, têm de manter o emprego do trabalhador por igual período de tempo da suspensão do contrato, ou redução da jornada.

De abril a setembro deste ano, segundo o Ministério do Trabalho, 2,593 milhões de trabalhadores foram beneficiados pelo programa. Foram pagos R$ 6,98 bilhões no período.


Caged X Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta terça-feira (26), consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.

Com isso, não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.

No fim de setembro, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,7% no trimestre encerrado em julho, mas ainda atinge 14,1 milhões de brasileiros.


Por g1


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