quinta-feira, 25 de março de 2021

Polícia Federal fecha laboratório clandestino de cédulas falsificadas e cartões clonados no Ceará



A Polícia Federal fechou nesta quarta-feira (24) um laboratório clandestino no Ceará, onde criminosos falsificavam cédulas e clonavam cartões. De acordo com a PF, um homem considerado líder da organização criminosa foi preso. O suspeito, de identidade não revelada, era foragido da Justiça de Minas Gerais.

Em janeiro deste ano, o Sistema Verdes Mares entrevistou o titular da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (Delefaz), da Polícia Federal no Ceará, Olavo Pimentel, que admitiu que o crime da moeda falsa está em ascensão, mas negou existir funcionamento de laboratório no Estado naquele momento.

A Polícia divulgou que o homem preso em flagrante já esteve à frente de outro laboratório de falsificação de moeda. Em outubro de 2020, em Ituiutaba, em Minas Gerais, foi deflagrada a Operação Triângulo das Bermudas, e o laboratório encerrado.

Depois da ação das autoridades, o falsificador fugiu para o Ceará, onde aprimorou a técnica ilegal. No Estado, eel também chegou a produzir cartões clonados, 'Cartão do Cidadão' e falsificou comprovantes de residência e de identificação pessoal, utilizados para invadir contas bancárias de terceiros.

Para o flagrante, a Polícia Federal contou com o apoio da Polícia Militar do Estado do Ceará e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais. O preso está à disposição da Justiça.

Em dezembro do ano passado, um homem foi preso na cidade de Lavras da Mangabeira, Interior do Ceará, ao receber quase R$ 1.000 em cédulas falsas, via Correios.


Apreensões

De 2019 até esta quarta-feira (24), a PF disse ter apreendido R$ 9,38 milhões em cédulas falsas no Brasil. Só no Ceará, em 2020, foi recolhido um total de R$ 370 mil em cédulas falsas. As apreensões acontecem, principalmente,por meio de flagrantes de destinatários de encomendas recebidas pelos Correios.

Os investigadores apontam que não há um perfil delimitado de quem comete este tipo de crime. "Mulheres, homens, idade varia, nível de escolaridade varia. Já teve universitário e já teve gente de facção", disse o delegado Olavo Pimentel, em entrevista concedida no início deste ano de 2021.


Fonte: Diário do Nordeste



 

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