sexta-feira, 26 de março de 2021

Quase metade dos cearenses pode ser vacinada até junho, caso Ministério da Saúde não compre Sputnik V, diz Cabeto



O secretário de Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Dr. Cabeto), afirmou que quase 50% da população cearense pode ser vacinada contra a Covid-19 até junho, caso não haja compra da Sputnik V pelo Ministério da Saúde. Isso poque o governador Camilo Santana já assinou contrato de intenção de compra de 5,87 milhões de doses da vacina russa, que podem chegar a partir de abril. O chefe da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) deu entrevista ao vivo para o CETV 2ª edição, da TV Verdes Mares, na noite desta quinta-feira (25).

"Se não houver uma aquisição por conta do Ministério da Saúde e do PNI (Programa Nacional de Imunizações) nós devemos estar acrescentando 2,7 milhões de cearenses ao plano de vacinação regular do Ministério da Saúde. Isso é muito bom, porque abre espaço para que até junho nós tenhamos quase 50% da população cearense vacinada e, melhor ainda, grande parte da população de risco (vacinada), o que reduziria muito o risco das pessoas que vivem em nosso estado", disse o secretário.

O protocolo de intenção de compra dos imunizantes foi assinado no início da semana pelo governador Camilo Santana.


Atendimento nas UPAS

Dr. Cabeto informou também que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do estado têm sentido os principais impactos do isolamento social rígido que começou no último dia 13 de março, após decreto do governador Camilo Santana.

“Nós já temos uma certa estabilização do número de pacientes que entram nas UPAs; e um número de pessoas que aguarda transferência mais ou menos mantido igual nos últimos quatro dias. Isso é um bom sinal que estamos entrando no que chamamos de platô. Isso tem acontecido tanto na rede pública quanto privada”, comentou Dr. Cabeto.

O secretário também comentou a projeção elaborada por um professor da Universidade Federal do Ceará, que aponta a possibilidade de um platô na curva de média móvel de óbitos causados por Covid-19 apenas no fim de abril.

"Esse é um cálculo que depende muito de outras variáveis. Nós já esperávamos que duas semanas após o isolamento restrito tenhamos esse platô. A gente espera que nas próximas duas semanas, mantendo esse comportamento, tenhamos redução no também no número de internados e no percentual de exames positivos, que mostra bem a circulação viral", complementou Cabeto.


Por G1 CE


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