quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Assaltos em ônibus voltam a assustar população nas ruas de Fortaleza

 


Dois bandidos armados, em uma motocicleta, assaltaram, na manhã desta quarta-feira (10), mais um coletivo nas ruas de Fortaleza. O ataque aconteceu quando o veículo fazia a linha Antônio Bezerra-Unifor (074), de  prefixo 135.  A dupla invadiu o ônibus na Avenida Sargento Hermínio, fez um “arrastão” entre os passageiros e fugiu disparando tiros para o alto para intimidar as vítimas e impedir reação.  Os assaltos a ônibus voltaram a aumentar na Capital cearense neste começo de ano.

Era por volta de 5h5 quando aconteceu o assalto. Relatos de passageiros revelam que os bandidos invadiram o coletivo gritando e ameaçando de morte quem tentasse reagir. Logo, roubaram celulares, bolsas, dinheiro e outros objetos de valor. A dupla escapou sem nenhuma dificuldade. Ninguém ficou ferido.

“Foi tudo muito rápido”, contou um dos passageiros. De acordo com informações de usuários que costumam utilizar a linha 074, os ataques são constantes nas últimas semanas e no horário não há policiamento na área, o que tem facilitado as repetidas ações criminosas.

Após o ataque ocorrido na manhã de hoje, o ônibus seguiu a rota e os passageiros preferiram não ir à delegacia da área para o registro do Boletim de Ocorrência (B.O.).

“Nunca tinha visto um revólver tão de perto. Eles ficam gritando e apontando as armas para nós dentro do coletivo”, relatou um dos passageiros.  Segundo a vítima, os dois homens não tiraram os capacetes, o que pode dificultar ou impedir um posterior e eventual reconhecimento em caso de prisão.

Câmeras instaladas dentro do coletivo, no entanto, registraram a ação dos ladrões.


Números

No primeiro semestre do ano passado, 131 assaltos contra coletivos foram registrados em Fortaleza. Entre janeiro e setembro, foram 385 ocorrências.

Ainda assim, segundo as autoridades da Segurança Pública e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), no ano passado houve uma queda de 63 no período em comparação a igual intervalo de 2019.


Por : Fernando Ribeuiro,  CN7

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