A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE) enviou um plano de reabertura das atividades ao governo do estado solicitando que o processo seja feito a partir da próxima semana, dia 22 de março, garanta 50% dos funcionários de cada negócio internamente e funcione em horário reduzido com escalonamento de aberturas e fechamentos. Ainda não há uma resposta da gestão estadual quanto à proposta.
O decreto de isolamento social rígido foi publicado pelo governo do estado na última semana e tem validade em todo o Ceará até o próximo domingo (21). Até lá, apenas os serviços essenciais estão funcionando em razão do aumento de casos e óbitos provocados pela Covid-19. Especialistas consideram que o estado vive uma segunda onda, iniciada em outubro do mês passado, cujos maiores índices estão sendo observados nos meses de fevereiro e março deste ano.
O plano de reabertura foi apresentado na manhã desta segunda-feira (15), em coletiva de imprensa, pelo presidente da Fecomércio, Maurício Filizola. "Não podemos deixar de levar a nossa preocupação com a saúde pública, mas também com as famílias que colaboram com a sociedade fazendo o seu trabalho diário, que serve à população", disse ele durante a coletiva.
A proposta atual apresentada pelo presidente da Fecomércio sugere que, em 14 dias, haja uma flexibilização das atividades de comércio e serviços com o contingente de 50% dos trabalhadores dos setores, bem como a aplicação da rigidez dos protocolos. Além disso, a entidade sugeriu uma proposta de escalonamento de horários de atividades de acordo com a zona do comércio.
Proposta de escalonamento
Zona do comércio | Horário de funcionamento | Deslocamento (entrada) | Deslocamento (saída) |
Centro de Fortaleza | 7h às 17h | A partir de 6h | A partir de 17h |
Shoppings de Fortaleza | 11h às 21h | A partir de 10h | A partir de 21h |
Lojas de rua (fora do Centro) | 9h às 19h | A partir de 8h | A partir de 19h |
Restaurantes (fora de shoppings) | 12h às 0h | A partir de 11h | A partir de 0h |
Conforme o plano, a entidade avalia que a aglomeração que tem provocado o aumento de casos e óbitos por Covid-19 não se dá no comércio formal e nos negócios que seguem o protocolo, mas "nas atividades informais e clandestinas que não seguem os protocolos, como tem feito o comércio formal de bens, serviços e turismo". A Fecomércio ainda pede que haja fiscalização contínua e penalidade aplicada para quem não se adaptar aos protocolos.
Por G1 CE
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